Justiça paraguaia rejeita tentativa de anulação de extradição de Pavão
Defesa apela a todos recursos possíveis para tentar impedir retorno
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Defesa apela a todos recursos possíveis para tentar impedir retorno
Após sete anos, a Câmara Constitucional da Corte Suprema do Paraguai rejeitou, sem análise, uma ação de inconstitucionalidade movida pela defesa do narcotraficante Jarvis Chimenes Pavão, contra decisões que ordenaram sua extradição para o Brasil em 2010. A defesa tentar impedir o retorno do cliente ao Brasil e uma das estratégias foi o de contestar o tratado de extradição, assinado em 1922, entre os dois países.
Conforme o ABC Color, as ministras paraguaias Miryam Peña, Gladys Bareiro e o camareiro Gustavo Santander rejeitaram a declaração de inconstitucionalidade dos tratados de extradição entre o Paraguai e o Brasil, além dos julgamentos da 1ª e 2ª instância da justiça paraguaia, que resultaram no pedido do país vizinho.
As resoluções preveem a extradição de Jarvis ao Brasil para cumprir sentença de 17 anos e 8 meses por tráfico de drogas, associação criminal e lavagem de dinheiro em Camboriú. Preso no Paraguai desde 2009, Pavão conclui a sentença de oito anos, por lavagem de dinheiro, no mês de dezembro.
Alerta
A Polícia Federal do Brasil descobriu plano do PCC (Primeiro Comando da Capital) para resgatar o narcotráficante Jarvis Chimenes Pavão, no dia de sua extradição, e alertou o Paraguai, publicou o ABC Color. O alerta foi gerado um dia depois que o tribunal confirmou a extradição do mafioso.
As agências de segurança da PF teriam recebido algumas comunicações telefônicas entre os membros da organização criminosa PCC, sobre um plano de ataque ao Grupo Especializado que escoltaria Pavão até o Brasil.
O relatório de inteligência foi enviado à Polícia Nacional um dia depois que a Suprema Corte de Justiça confirmou a extradição do criminoso ao Brasil para cumprir sentença de 17 anos e 8 meses por tráfico de drogas, associação criminal e lavagem de dinheiro em Camboriú .
No Paraguai, Pavão foi condenado a oito anos de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminal, sentença que encerra no mês de dezembro. Após o prazo, Pavão será extraditado ao Brasil, fato que o próprio Pavão tentou evitar.
Pente-fino
Após o alerta, todas as celas que cercam Pavão foram cuidadosamente pesquisadas e revisadas durante um procedimento muito detalhado realizado por tropas de diferentes unidades policiais. O pente-fino foi liderado pelo promotor Hugo Volpe.
Durante a intervenção, vários telefones celulares foram apreendidos. Os aparelhos estavam em alojamentos ocupadas por presos, que seriam do PCC e que aparentemente operando sob ordens de Pavão.
A polícia reforçou a segurança do Grupo Especializado em que Pavão está preso e seus arredores, incluindo a prisão de Tacumbú e a sede da FOPE. De acordo com o diretor-geral de Prevenção e Segurança da Polícia Nacional, delegado geral Luis Cantero, os militares também se juntaram a esta operação de segurança com vôos noturnos em helicópteros sobre a unidade penitenciária e policial.
Barreiras e blitz também são feitas na região para fiscalizar o acesso a essa zona. Enquanto isso, no portão principal dos quartéis da polícia, barricadas de concreto e caminhões de bombeiros foram instalados para repelir um possível ataque direto de membros da organização criminosa para tentar resgatar Pavão, disseram os porta-vozes da unidade.
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