Governo suspende horas extras de agentes penitenciários em paralisação
Servidores anunciaram paralisação na segunda-feira
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Servidores anunciaram paralisação na segunda-feira
Na semana em que agentes penitenciários anunciaram paralisação com adesão de 90% dos estabelecimentos penais do Estado, comunicação interna da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) divulgada na quarta-feira (18), informa sobre a suspensão das horas extras de todos os servidores. Com a decisão, ficam nos presídios durante o fim de semana somente os trabalhadores incluídos na escala de plantão.
Para justificar a decisão, a diretoria de operações considera “o movimento de paralisação promovido pelo Sindicato dos Agentes Penitenciários, as sentenças judiciais que tornam o movimento ilegal e o fato de que as unidades não estão cumprindo a rotina diária na sua totalidade”.
“Solicitamos suspender todos os servidores, das horas extras, a partir desta data, devendo encaminhar à Divisão de Estabelecimentos Penais, uma relação com os nomes dos servidores que estão fazendo e a quantidade de horas realizadas até o dia 17/10/2017, com máxima urgência”, diz o comunicado.
O documento assinado pelo diretor de operações, Acir Rodrigues, tem como destino todos os diretores da unidades prisionais de Mato Grosso do Sul.
Informações a que o Jornal Midiamax teve acesso dão conta de que os diretores dos presídios receberam recomendação para que oferecessem as horas-extras para os agentes que não estivessem incluídos na escala de trabalho e desejassem auxiliar no funcionamento dos presídios durante o fim de semana, porém, não há relato de servidores que tivessem aceitado a proposta.
Paralisação
Nesta segunda-feira (16), agentes penitenciários anunciaram paralisação com adesão de 90% de adesão dos estabelecimentos penais do Estado, em 17 polos: Campo Grande, Três Lagoas, Dourados, Corumbá, Coxim, Paranaiba, Amambai, Naviraí, Jateí, Bataguassu, Cassilândia, Jardim e Rio Brilhante.SAIBA MAIS
A categoria pede um reajuste de 16% acumulado nos últimos três anos mais o cumprimento de acordo feito como nomeação de aprovados em concursos e curso de formação para 600 agentes que estão à espera.
Ao todo são 1600 agentes em Mato Grosso do Sul e 15.600 detentos. Durante a paralisação, o banho de sol, entrega de alimentos e visitas estão suspensas.
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