Garota estuprada e obrigada a tomar soda cáustica teria sido ameaçada

Casal pode ter fugido para o Brasil em veículo Kia Branco

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Casal pode ter fugido para o Brasil em veículo Kia Branco

A adolescente, de 15 anos, vítima de abuso sexual e tentativa de homicídio, no Paraguai, supostamente por seus empregadores, teria sido intimidada durante internação no Hospital. O autor do abuso e marido da agressora, conhecido como ‘Pepe’, teria ido até a unidade médica e ameaçado a jovem a não falar nada sobre o casal, conforme publicação do site local Amambay Digital.

Conforme o site, a menina morava e trabalhava na casa do casal identificado como Anderson Rios, que teria um mandado de prisão no Brasil e Rosa Lorena Delvalle. A menina chegou a ser levada à emergência do Hospital Regional, em Amambay, no Paraguai, com sinais visíveis de violência e intoxicação grave pelo consumo de soda e cloro, na tarde de ontem (13), porém o estado de saúde piorou e precisou ser transferida de avião pela Força Aérea paraguaia à Capital do país.

Além de envenenamento, que inicialmente foi constatado por consumo de soda cáustica ou cloro, o adolescente tinha vestígios de violência na boca e face, assim como o cabelo cortado e sobrancelhas raspadas.

A Polícia iniciou buscas aos supostos empregadores da jovem e por volta das 21h encontrou uma casa de luxo, localizado a poucos metros do 7º distrito de Polícia, no Jardim Aurora. Anderson e Rosa não estavam em casa.

O advogado do casal foi até o local e disse que seus clientes estavam fora há 20 dias. Porém ao entrarem na residência, os policiais encontraram cabelo na cama, no chão e em uma vassoura. 

De acordo com a investigação, Rosa Lorena teria descoberto que seu marido, o “Pepe”, abusou sexualmente da adolescente, e ao invés de procurar a polícia, espancou a jovem e ainda a obrigou a tomar os produtos químicos.

O casal está foragido e responderá por estupro e tentativa de homicídio.

Ainda segundo publicação do Amambay Digital, o advogado do casal disse a rádio “Império FM” que seus clientes estão em uma praia do Brasil e não são os autores. A defesa alega que uma assistente social teria dito que a menina se envenenou por conta própria.

A polícia investiga.

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