Família pede Justiça para jovem morto a facadas em campo de futebol

Crime aconteceu em junho de 2016

Vai a julgamento na manhã desta terça-feira (2) Carlos Alberto de Souza Vieira, de 42 anos, pelo assassinato de Pedro Henrique de Souza Prado, de 21 anos, no dia 10 de junho de 2016, em um campo de futebol, no Jardim Columbia.

Pedro Henrique foi assassinado com mais de 20 facadas, no dia 10 de junho, em um campo de futebol pelos irmãos Carlos Alberto de Souza Vieira e Jefferson de Souza Vieira. Familiares e amigos pedem por Justiça no julgamento dos acusados.

Nesta terça- feira (2) apenas Carlos Alberto será julgado, já Jefferson deve ir a julgamento no segundo semestre deste ano. Carlos é acusado de segurar Pedro para que o irmão desferisse as facadas contra o jovem.

De acordo com o advogado de defesa, o crime aconteceu em legítima defesa já que Pedro estaria ameaçando os dois. Outro motivo para o assassinato seria vingança. A vítima, em 2014, teria assassinado um sobrinho de um dos autores.

A mãe de Pedro Henrique pede por Justiça, “foi uma monstruosidade o que fizeram”, afirmou Josina Aparecida Souza, de 47 anos. Ela disse saber sobre o crime, e que o filho estava respondendo na Justiça, “Nada justifica”, fala.

Relembre o caso

No dia 10 de junho de 2016, Pedro Henrique de Souza Prado, de 21 anos foi assassinado durante a final de um campeonato de futebol no Jardim Columbia, região norte de Campo Grande. Ele assistia ao jogo, que acontecia no campo que fica na Rua Pindaré, quando foi esfaqueado e morreu a caminho do hospital.

Acontecia a final do campeonato Jardim Columbia, entre os times ‘Amigos do Ivanor’ e ‘Porto’, quando o jovem foi esfaqueado. Ele estava atrás de um dos gols quando o autor do crime chegou ao local, pegou a faca e atingiu a vítima várias vezes. Populares chegaram a dizer que o rapaz teve mais de 20 ferimentos.

Corpo de Bombeiros e Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foram acionados e o jovem foi socorrido em estado grave. A ambulância precisou parar no caminho ao hospital para tentar reanimar a vítima, que não resistiu.