Acusado fugiu para Mato Grosso do Sul depois do crime

A Justiça paraguaia definiu na manhã desta quarta-feira (2) que o ex-prefeito da cidade de Ypejhú, Vilmar Acosta Marques, o “Neneco”, vai enfrentar julgamento público, o mesmo que tribunal do júri, pela morte do jornalista Pablo Medina, correspondente do jornal ABC Color, maior do país e a assistente dele Antonia Maribel Almada, crime ocorrido em outubro 2014, perto da região de Paranhos, na fronteira com Mato Grosso do Sul.

De acordo com publicação do ABC, para a Justiça do vizinho país o político foi quem mandou matar o jornalista.

A definição pelo júri popular foi anunciada na manhã desta quarta, em Assunção, capital do país. Neneco foi detido em Naviraí, município sul-mato-grossense, em março de 2015, cinco meses depois dos assassinatos. Ele tentou enganar as autoridades mostrando documentos falsos.

Em novembro daquele ano, por determinação do Supremo Tribunal Federal, corte máxima brasileira, o ex-prefeito foi extraditado de Campo Grande, onde ficou detido no prédio da Polícia Federal, para a capital paraguaia. Desde então, Neneco está detido.

De acordo com apuração do Ministério Público paraguaio, o jornalista morreu por publicar reportagens que ligava o ex-prefeito ao tráfico de drogas.