Esposa desmente suspeita de amante e diz que matou servidor por causa do filho
Pai não aceitava sexualidade do filho, disse
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Pai não aceitava sexualidade do filho, disse
Depois de se apresentar à polícia e confessar ter matado o marido, o servidor da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) Givaldo Domingues da Silva, de 43 anos, Kátia Regina de Castro, de 42 anos, contou que cometeu o crime para defender um filho do casal, que segundo ela, não era aceito pelo pai por ser homossexual. Givaldo foi encontrado morto no dia 11 de maio em uma vala na região da Gameleira, em Campo Grande.
“Ela disse que o filho é gay e o pai não aceitava, dizia que preferia um filho morto a um filho homossexual. Por causa disso começaram a discutir, se agrediram e por fim ela o matou”, explica Jairo Carlos Mendes, responsável pelo caso.
De acordo com o delegado, o crime aconteceu na tarde do dia 6 de maio na casa onde o casal morava com o filho, no Bairro Cophavila II. Em depoimento, Regina contou que o marido chegou em casa exigindo que ela tomasse uma atitude para reverter a homossexualidade do filho. No momento da discussão o garoto estava na casa de um amigo.
Durante a briga, Givaldo e Regina se agrediram e, para se defender, a mulher usou uma faca que estava na cozinha para atacar o marido. “Ela estava fazendo almoço na hora da discussão, a faca estava por perto”, conta o delegado.
A mulher não soube dizer quantas golpes aplicou no marido e a polícia aguarda laudo da perícia para saber o número exato de facadas, já que pelo por causa do estado de decomposição do corpo não foi possível precisar a informação.
Após o crime, Regina afirmou à polícia que usou uma carriola para levar o corpo até o carro da família. Ela colocou o corpo no banco trás do automóvel e dirigiu até a BR-262 onde o deixou em uma vala na BR-262, entre a saída de Sidrolândia e Indubrasil.
Após se livrar do corpo, a mulher jogou a carteira e as chaves do marido no Rio Anhanduizinho. No dia seguinte, ela deixou a moto de Givaldo em um posto de combustíveis onde foi flagrada por câmeras de segurança.
Exames periciais comprovaram presença de sangue na casa e no automóvel da família. Regina se apresentou nesta terça-feira (23) na 5ª Delegacia de Polícia, onde prestou depoimento e foi liberada por ter colaborado com as investigações e ter emprego e endereço fixos. Ela será indiciada por homicídio doloso qualificado e ocultação de cadáver.
O caso
O corpo do servidor da Agetran foi encontrado às margens da BR-262 entre a saída de Sidrolândia e Indubrasil.
Givaldo estava vestindo camiseta clara, tênis e calça de linho clara e no corpo, que estava em avançado estado de decomposição, foram encontradas marcas de tiros e facadas.
A esposa de Givaldo tinha registrado um boletim de ocorrência do sumiço do marido na 6º Delegacia de Polícia Civil da Capital.
O sobrinho de Givaldo, Ivandro Firmino, de 33 anos, disse ao Jornal Midiamax que no dia em que desapareceu, o tio passou em sua oficina por volta do meio dia de sábado, dia 4, para fazer o pagamento de um moai que participava.
Ainda de acordo com ele, naquele dia o tio tinha recebido o salário e iria fazer pagamentos como era de costume. Givaldo estava em sua motocicleta Shineray vermelha, que desapareceu.
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