Em patrulhamento, Exército realiza abordagens na Vila Nhanhá
Pessoas estão sendo abordadas e revistadas
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Pessoas estão sendo abordadas e revistadas
Exército faz um patrulhamento na noite desta sexta-feira (14) na Vila Nhanhá em Campo Campo Grande. No bairro conhecido pelo tráfico de drogas, pessoas estão sendo abordadas e revistadas em bares e nas ruas.
Deflagrada pelo CMO (Comando Militar do Oeste), a operação que é de grande porte do Exército busca armamentos e outros produtos de uso restrito das corporações, que podem estar nas mãos do tráfico e do crime organizado.
A operação é realizada junto com a Polícia Militar e a Polícia Civil, e 400 militares do Exército realizam buscas e apreensão nos bairros Jardim Nhanhá e Taveirópolis. Conforme explicou o Major Marcelo Machado, as ações, no entanto, começaram durante a semana, e envolveram os setores de inteligência da Polícia Civil, Militar e do Exército.
Denúncias surgiram na Operação Ágata
O Major explicou que a operação surgiu à partir de denúncias durante a Operação Ágata, que combate o narcotráfico na fronteira. “A gente estava com a operação Ágata há 15 dias e recebemos algumas denúncias de que poderia ter algum armamento de calibre de uso restrito e de algum material de uso controlado pelo Exército já aqui em Campo Grande, fruto do tráfico e do crime organizado”, explicou o Major.
A data das buscas e apreensões, de acordo com ele, não foi escolhida à toa. Com um grande efetivo de militares nas ruas, as corporações escolheram a Sexta-feira Santa para não alterar o ritmo da cidade.
“Como é uma operação de grande envergadura e ficamos preocupados com o impacto que daria na cidade se fizéssemos durante a semana, então postergou, deixou pro início do feriado, de tal modo que não atrapalhasse a rotina da cidade e a gente pudesse fazer essa operação com mais tranquilidade”, esclareceu o Major.
Ainda não há informações de quais seriam as armas e demais artefatos, e como teriam chegado ao crime organizado. O Major não negou a possibilidade de desvio das corporações, mas declarou que “nenhum armamento foi desviado dos quartéis ou organizações militares em Mato Grosso do Sul”.
“Quando a gente fala em armamento de uso restrito, nada impede que seja de 9 mm que entrou pela Argentina e veio parar aqui, então a gente trabalha com qualquer hipótese desse tipo de material”, pontuou o Major, que enfatizou que a operação continua por tempo indeterminado.
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