Conflito entre facções no Presídio Feminino tinha data e hora para acontecer
Presas seriam do PCC e do Comando Vermelho
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Presas seriam do PCC e do Comando Vermelho
O princípio de motim da manhã desta quarta-feira (18) no Estabelecimento Penal Feminino Irmã Irma Zorzi, em Campo Grande, já vinha sendo anunciado há dias e o conflito entre internas de facções rivais, no caso PCC (Primeiro Comando da Capital) e Comando Vermelho, dentro do estabelecimento já tinha ‘data e hora para acontecer’.
Conforme apurado pela reportagem, boatos de que os grupos iriam se enfrentar se espalharam pelo presídio conforme internas que não pertenciam as facções passaram a pedir para trocar de celas. Diante disso, as cinco internas, que seriam as lideranças das facções, foram isoladas das demais presas nesta manhã.
A ação deixou as presas revoltadas e o princípio de motim começou na unidade. Segundo André Luiz Santiago, presidente do Sinsap (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária), as internas das celas 5, 9, 10 e 13, se envolveram na confusão e começaram a xingar, bater nas grades e portas, fazendo bastante barulho. “Foi constatado que o conflito entre as facções tinha data e hora para acontecer”, lembrou.
Não foi constatado nenhum dano nas celas e não houve conflito entre as presas. Policiais do Batalhão de Choque foram até a unidade e auxiliaram na remoção das cinco internas, que foram transferidas para presídios do interior do Estado, que não foram divulgadas por questão de segurança.
Depois das transferências, o clima na unidade foi normalizado. Segundo a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) a rotina segue normal, e as famílias que aguardavam notícias na frente do presídio, puderam entrar e entregar pertences as presas, como é feito todas as quartas-feiras.
Ainda conforme apurado pelo Jornal Midiamax, a capacidade do Presídio Feminino é de 231 internas, mas atualmente abriga 336 presas, que são cuidadas por seis agentes a cada plantão. Com o princípio de motim, o sindicato voltou a receber reclamações sobre a falta de servidores no presídio. O número de agente, segundo Santiago, é insuficiente para controlar uma situação de conflito na unidade.
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