Casa onde vendedor de picolé foi agredido era ponto de uso de drogas, diz polícia

Crime de homofobia foi descartado

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Crime de homofobia foi descartado

A investigação das agressões a Aparecido José Rodrigues, de 46 anos, e o amigo dele, de 24 anos, na madrugada desta sexta-feira (10) indicam que não foi um crime de homofobia. O caso aconteceu em Coxim, cidade a 253 quilômetros da Capital.

Conforme a polícia, a casa onde morava Aparecido, que trabalha como vendedor de picolés, seria um ponto de uso de drogas. A informação é de que ele é usuário de drogas, assim como as pessoas que frequentavam a casa. O rapaz de 24 anos que estava na residência e também foi agredido já tem passagens por tentativa de homicídio e um homicídio cometido em Minas Gerais.

Foi feita perícia na residência da vítima, onde foi encontrada uma porção de maconha. Os autores ainda não foram identificados, mas equipes policiais fazem buscas e rondas. De acordo com a polícia, não havia relacionamento amoroso entre as vítimas e a suspeita é de que se trate de um acerto de contas por conta de droga.

O caso

Nesta madrugada, o rapaz de 24 anos e Aparecido dormiam na casa, quando cinco pessoas invadiram o local e começaram a agredir as vítimas com pedaços de pau e tijolos. Eles espancaram as vítimas, que foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros.

Aparecido sofreu ferimentos graves e foi transferido para a Santa Casa de Campo Grande. O proprietário da casa onde ele morava chegou a afirmar que pediu para que o inquilino deixasse o imóvel dias antes do crime.

*Foto: Edição MS

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