Poço foi vasculhado pelos Bombeiros

Mais uma vez equipes da Polícia Civil e do Corpo e Bombeiros encerraram buscas pelo menino Kauan Andrade, de 9 anos, sem encontrar o garoto. Na tarde desta quinta-feira (27), as buscas se concentraram em um poço com 2 metros de profundidade localizado às margens do Rio Anhanduí.

Foram pouco mais de 3 horas de trabalho, que se encerraram pouco antes das 18 horas. Iluminação extra chegou a ser usada pelos Bombeiros, mas a procura não chegou ao corpo do garoto. Segundo um dos militares, toda área do poço foi vasculhada e por lá novas buscas não serão feitas.

O delegado responsável pelo caso, Paulo Sérgio Lauretto, saiu do local sem dar maiores explicações sobre as buscas. “Não podemos adiantar nada, mas no momento oportuno será marcada uma coletiva de imprensa para vocês saberem oficialmente o que está acontecendo”, disse.

Os trabalhadores começaram em um novo ponto do Rio Anhanduí, próximo do Ginásio Guanandizão, por volta das 15 horas. Bombeiros e os policiais civis se concentraram em um poço que tem 10 metros de diâmetro e 2 de profundidade.

Informações iniciais indicavam que o principal suspeito de ter abusado sexualmente e matado o garoto acompanhava as buscas, no entanto, policiais informaram que um adolescente que desde o início do caso deu detalhes do crime à polícia seria o informante desse novo local. O principal suspeito segue em local provisório no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande).

O caso

 Kauan desapareceu da casa da família, no Aero Rancho, no dia 25 de junho. O menino cuidava carros na região quando foi visto pela última vez. A família registrou boletim de ocorrência e as investigações foram realizadas pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente). Foram mais de 20 dias sem notícias até o último sábado (22), quando o caso foi esclarecido.

Buscas são encerradas sem corpo e Kauan segue desaparecido

Com Kauan inconsciente, não se sabe ainda se desmaiado ou já sem vida, os suspeitos colocaram o corpo do menino em saco plástico e ‘desovaram’ no Córrego Anhanduí, por volta da 1 hora do dia 26 de junho.

O pedófilo suspeito de matar Kauan nega as acusações, mas de acordo com o delegado Paulo Sérgio Lauretto, o depoimento do adolescente e os fatos já confirmados pela perícia, na casa do revendedor de celulares, não deixam dúvidas da autoria.