Ele foi preso no dia 20 de julho

O suspeito de matar e jogar no Córrego Anhanduí, o menino Kauan Andrade, 9 anos, foi encaminhado ao IPCG (Instituto Pena de Campo Grande) nesta segunda-feira (31), onde deve cumprir prisão preventiva. Inicialmente, informações preliminares davam de que ele havia dado entrada na unidade na semana passada, porém, de acordo com a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), a transferência aconteceu somente nesta segunda.Após 10 dias detido, suspeito de matar Kauan é transferido para presídio

Desde que foi preso, no dia 20 de julho, o suspeito estava à disposição da Justiça na carceragem da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos). Na última quinta-feira (27), ele chegou a participar de buscas feitas pela polícia e Corpo de Bombeiros ao Corpo do garoto no Córrego Anhanduí.

De acordo com o delegado da Depca (Delegacia Especializada de Atendimento à Criança e ao Adolescente), Paulo Sérgio Lauretto, o inquérito pode ser encerrado e o suspeito indiciado pelos crime de estupro de vulnerável seguido de morte, mesmo sem a localização do corpo.

O caso

Kauan desapareceu da casa da família, no Aero Rancho, no dia 25 de junho. O menino cuidava carros na região quando foi visto pela última vez. A família registrou boletim de ocorrência e as investigações foram realizadas pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente). Foram mais de 20 dias sem notícias até o último sábado (22), quando o caso foi esclarecido.

Durante as investigações do desaparecimento, um adolescente de 14 anos acabou apreendido por envolvimento no crime. Ele relatou à polícia que atraiu Kauan na noite do dia 25 de junho para a casa do pedófilo. A criança teria falecido enquanto era violentada.

Com Kauan inconsciente, não se sabe ainda se desmaiado ou já sem vida, os suspeitos colocaram o corpo do menino em saco plástico e ‘desovaram’ no Córrego Anhanduí, por volta da 1 hora do dia 26 de junho.

O pedófilo suspeito de matar Kauan nega as acusações, mas de acordo com o delegado Paulo Sérgio Lauretto, o depoimento do adolescente e os fatos já confirmados pela perícia, na casa do revendedor de celulares, não deixam dúvidas da autoria.