Uso de cadeirinha para crianças foi fiscalizado pela PRF

Conforme dados divulgados pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) nesta segunda-feira (28), 2.667 motoristas devem receber multas por excesso de velocidade nos próximos dias. O número é relativo às autuações nas rodovias federais durante a Operação Semana Santa, que teve início na quinta-feira (24) e terminou no domingo de Páscoa (27).

Também de acordo com a polícia, neste ano 46 acidentes foram registrados nas rodovias, 7 a mais do que o mesmo período de 2015. No entanto, no ano passado três mortes marcaram o feriado da Páscoa, enquanto nesse ano apenas uma foi registrada, na tarde de domingo na BR-158, em Cassilândia. O número de feridos subiu de 33 para 48 pessoas.

Foram elaborados 3.511 autos de infração e 41 pessoas foram presas em flagrante por dirigirem embriagadas. Ao todo, os policiais aplicaram 1.579 testes de etilômetro. Também foram multados 221 motoristas por fazerem ultrapassagem indevida, em faixa contínua, além de 49 autuações por passageiro sem cinto de segurança e 11 por crianças sem uso de cadeirinha.

Em dois acidentes durante o feriadão, crianças saíram ilesas por conta da cadeirinha. No primeiro acidente, na sexta-feira, um Corolla colidiu em uma árvore e os bebês gêmeos, de 5 meses, não sofreram ferimentos por conta do bebê conforto. Os pais também não sofreram ferimentos. No domingo, menina de 4 anos também sofreu acidente com a família e foi salva pela cadeirinha. O pai que conduzia o veículo sofreu ferimentos leves, mas a mãe que estava no banco do passageiro não resistiu.

No total, 4.906 pessoas e 4.760 veículos foram fiscalizados pela PRF durante a operação. Neste ano, os policiais convidaram usuários das rodovias para assistirem a uma rápida palestra dentro de um ônibus preparado. Ao todo 1.034 pessoas assistiram vídeos educativos, que orientam os motoristas e passageiros.

Para a PRF, o alto número de autuações por excesso de velocidade e condução de veículo embriagado, revela a resistência do motorista em cumprir a legislação e dificulta diminuição mais significativa no índice de acidentes.