Investigações continuam

Ivanildo Albertoni da Costa, de 34 anos, cruelmente assassinado no último dia 11, não teria sido vítima de latrocínio – roubo seguido de morte – ou crime passional. As investigações policiais estão avançadas e já apontam um suspeito do crime, ocorrido na região da Chácara dos Poderes.

O delegado Paulo Henrique Sá, responsável pelas investigações, da 3ª Delegacia de Polícia Civil da Capital, afirmou que foram descartadas as possibilidades de outros crimes e a principal suspeita é de que Ivanildo tenha sido vítima de um acerto de contas. O teria ocorrido em decorrência de problemas com drogas.

“Já temos um suspeito, mas as investigações prosseguem”, disse o delegado ao Midiamax. Como a vítima era ‘largada' da família e não tinha uma rotina, isso dificultou o trabalho da polícia. Ivanildo chegou a ser resgatado pelo pastor de uma igreja, mas se rendeu ao mundo das drogas e acabou abandonando também a família.

Cinco pessoas já prestaram depoimento sobre o caso, mas outras testemunhas ainda serão chamadas a irem na delegacia. O caso é tratado como homicídio qualificado com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso.

Relembre o crime

Ivanildo estava nu, amarrado em um poste, com o corpo queimado e sinais de espancamento quando foi encontrado na região de chácaras. Segundo o dono de uma chácara, por volta das 5h20 seu caseiro foi abrir o portão da propriedade e se deparou com um homem pedindo socorro. Desta forma, ele voltou e chamou o patrão, que ligou para a polícia.

A Polícia Militar chegou e precisou usar uma tesoura de podar árvore para conseguir desamarrar a vítima. Em seguida chegou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que por cerca de uma hora fez massagem cardíaca na vítima.

Durante o atendimento médico, o dono da propriedade contou que o homem ficava o tempo todo pedindo ajuda e chamando o nome de uma mulher. Ainda segundo ele, a vítima relatou à polícia que foi assaltado no bairro Santo Amaro e levado para este local com seu carro Voyage, onde os assaltantes o deixaram nesta situação, mas a polícia chegou até a informação de que ele não teria carro.

O irmão da vítima prestou depoimento na delegacia afirmando que ele era muito ‘problemático', e que tinha envolvimento com drogas.