Delegado diz que ainda é cedo para saber se existe ligação

A 3ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande investiga se existe ligação entre as mortes de quatro detento nos últimos 20 dias dentro do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande com a intoxicação de seis agentes penitenciários na manhã desta quarta-feira dentro do estabelecimento penal localizado no Jardim Noroeste em Campo Grande. 

Nesta tarde Iverson Ricardo Lopes Pinto, de 24 anos, foi encontrado morto dentro do presídio. Esta é quarta morte registrada em menos de 20 dias. Iverson, conhecido como Pinguim, era condenado há 6 anos de prisão por tráfico de drogas e roubo. Diferente do que foi informado anterior, o corpo dele foi encontrado no solário e não dentro de uma cela no estabelecimento penal.

De acordo com informações do delegado titular da 3ª DP, Fabiano Nagata, ao corpo foi localizado por agentes penitenciários logo após o banho de sol. Depois de recolher os demais presos para sua devida celas o agentes sentiram a falta de Iverson e ao fazer buscas encontram-no já sem vida em cima de um colchão.

O delegado destaca que o detento não tinha histórico de doenças e era considerado “um preso saudável”. O corpo não apresentava lesões ou marcas aparentes. A perícia e a Polícia Civil realizaram os procedimentos de praxe no local e o corpo será encaminhado para o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal).

Indagado a respeito da mortes anteriores de detentos e a intoxicação dos seis agentes penitenciários nesta manhã o delegado explicou que ainda é cedo para fazer qualquer ligação com os casos, mas que a delegacia está investigando.