Polícia identifica suspeito de homicídio em bar no Colibri

Buscas estão sendo feitas para encontrá-lo 

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Investigadores da 5ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande identificaram o suspeito de ter matado Edimar Barros Da Silva, de 42 anos, na manhã do último sábado (30), dentro de um bar localizado na Rua Grace Kelly, no Jardim Colibri, região sul de Campo Grande. Ele foi atingido por cerca de 11 tiros, segundo a polícia.

De acordo com o delegado da 5ª DP da Capital, João Reis Belo, responsável pelo caso, o autor ainda não foi preso, mas já foi identificado como sendo o mecânico Rogério da Silva Justino, de 32 anos, conhecido como “Jiló”. O delegado ressaltou que vítima e autor se conheciam e no momento do crime os dois estavam sob efeito de álcool.

A polícia faz buscas pelo suspeito e também já tem conhecimento do motivo do crime, mas que não irá divulgar até que o suspeito seja ouvido. O delegado acredita que o suspeito deve se apresentar logo, mas se isso não acontecer nos próximos dias será pedido a prisão preventiva de Rogério.

Relembre o crime

A polícia identificou como sendo Edimar Barros Da Silva, de 42 anos, o homem assassinado com vários tiros na manhã deste sábado (30), dentro de um bar localizado na Rua Grace Kelly, no Jardim Colibri, região sul de Campo Grande. Ele foi atingido por mais de dez tiros.

De acordo com o registro policial, a polícia foi acionada e ao chegar no local encontrou a vítima já sem vida com várias perfurações de arma de fogo. Edimar foi atingido por dois tiros no abdômen, seis tiros na cabeça, mais precisamente na região temporal próxima ao ouvido e no ouvido do lado direito, e um tiro no braço esquerdo. No local do crime os policiais encontraram 12 cápsulas deflagradas e dois projeteis.

De acordo com o sargento Salinas, da Polícia Militar, a equipe foi acionada por volta das 7h50 e quando chegou no local o Corpo de Bombeiros já havia atestado o óbito. A proprietária do bar relatou à polícia que o homem chegou assim que ela abriu o bar nesta manhã. Ela teria dito à polícia que assim que ouviu os primeiros disparos teria se escondido atrás do balcão e logo depois ouviu os outros.

Segundo uma testemunha, um jogo de sinuca teria gerado desavença entre vítima de autor. Até o momento o autor dos disparos não foi encontrado. O caso foi registrado como homicídio qualificado por motivo fútil na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga.

Prisão por falso testemunho

A proprietária do bar foi presa em flagrante por falso testemunho e na manhã desta segunda-feira (2) passou por audiência de custódia. O flagrante foi homologado pelo juiz e Cláudia Alves Machado da Silva foi encaminhada para o presídio feminino da Capital.

Segundo o delegado Hoffman D’Ávila, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, Cláudia foi autuada e presa por falso testemunho e falsa perícia durante seu depoimento na manhã do assassinato. “Ela estava negando e fazendo afirmações falsas do caso”, explica o delegado.

Durante seu depoimento, Cláudia teria dito à polícia que não conhecia a vítima, tampouco o autor, mas segundo apurado pelo delegado Hoffman a dona do bar não só conhecia, como momentos antes do assassinato jogava sinuca com os dois. “Momentos antes ela jogava sinuca com autor e vítima, os chamava pelo nome e até dançou com o autor”, conta.

“Ela sabia de várias informações e ficou negando”, diz o delegado. Investigações também chegaram à informação que o marido de Cláudia se encontra preso por roubo na Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande.

A princípio, segundo o delegado, havia sido arbitrada fiança de R$ 4.400 para Cláudia, valor que foi reduzido pelo juiz e a nova fiança arbitrada é de R$ 2 mil.

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