Polícia conclui inquérito e manda para presídio dupla que tentou matar casal

Crime aconteceu em julho de 2015

A Derf (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Roubos e Furto) divulgou na tarde desta quinta-feira (2) a conclusão do inquérito de uma tentativa de latrocínio ocorrida em julho do ano passado no Jardim Tijuca, região sudoeste da Capital. Wesley Gouveia Mariano, de 21 anos, conhecido como Bugão e Thiago Felipe Peralta Alecrim, de 20 anos, conhecido como Thiaguinho, estão presos e vão responder pelo crime. 

De acordo com o delegado Ivahyr Luiz de Campos o crime aconteceu no dia 27 de julho do ano passado por volta das 22 horas. Na ocasião, o casal K.B.M.A. e W.V.P. estacionavam o carro na garagem de sua residência quando foram abordados por dois homens, um deles em posse de uma arma de fogo.

A vítima entrou em luta corporal com os bandidos que dispararam mais quatro tiros atingindo a nuca, coxa direita e pé esquerdo de W.V.P. Os bandidos conseguiram fugir levando um celular da marca Samsung. A vítima foi socorrida e encaminhada para a Santa Casa de Campo Grande depois de passar por cirurgia recebeu alta médica.

Depois de realizar buscas, o celular foi encontrado com uma terceira pessoa que informou a polícia ter comprado do “Bugão”. Os policiais chegaram então ao nome de Wesley Gouveia Mariano, que segundo o delegado possui extensa ficha criminal, por práticas de roubos, tráfico de drogas e homicídio.

Wesley foi preso em dezembro de 2015, confessou o crime e disse que foi autor dos disparos. Durante seu depoimento ele informou que recebeu ajuda de Thiago Felipe Peralta Alecrim, que também possui passagens por roubos, tráfico de drogas e outros crimes e se encontrava foragido da justiça, evadido do CPAIG (Centro Penal Agroindustrial da Gameleira).

Os dois tiveram a prisão preventiva decretada. Thiago foi preso dia 17 de fevereiro deste ano e foi encaminhado para o EPJFC (Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho). Wesley já se encontrava preso temporariamente e dando cumprimento ao mandado de prisão preventiva foi recambiado para o PTRAN (Presídio de Trânsito). Ele será indiciado por mais três inquéritos policiais por outros roubos cometidos na Capital.