Pedido de ajuda em grupo de WhatsApp livrou casal feito refém de assalto

Filho pediu ajuda a amigos

Ao notar que os pais haviam sido feitos reféns em casa e eram assaltados nesta manhã (3), farmacêutico de 33 anos pediu ajuda a amigos em um grupo de WhatsApp. Pouco tempo depois, equipes policiais estavam na porta da residência na Rua Santa Amélia, na Vila Carvalho, e conseguiram deter os bandidos. Houve troca de tiros e um dos assaltantes acabou morrendo no hospital.

Segundo o amigo do farmacêutico, Ailton Ferreira Gonçalves, ele viu o pedido de ajuda no grupo de WhatsApp. Logo os amigos se mobilizaram e repassaram a informação ao subcomandante geral da Polícia Militar, Ovelar. O caso aconteceu por volta das 8 horas desta quinta-feira, e poucos minutos depois equipes policiais já estavam no local.

Roubo e troca de tiros

Segundo o delegado Carlos Delano, da Derf (Delegacia Especilizada de Roubos e Furtos), que cuidará do caso, o pai saiu de casa possivelmente para ir até a padaria e ao voltar, quando entrava na residência, foi abordado pelos bandidos. Eles colocaram a vítima sob a mira da arma de fogo, entraram na casa e aguardavam a esposa do homem, que tomava banho.

Ela também foi rendida, mas os bandidos não se atentaram ao fato de que o filho do casal estava no quarto. Quando ouviu o choro da mãe o homem de 33 anos enviou mensagens a um grupo de WhatsApp, pedindo ajuda. O pedido chegou até o subcomandante Ovelar e em poucos minutos equipe do Batalhão de Choque chegou na casa.

Quando os suspeitos se preparavam para amarrar as vítimas, os militares chegaram. Os policiais detiveram um dos bandidos, que estava na porta da residência. Outro suspeito fugiu pulando o muro e foi detido pela 5ª CIPM (Companhia Independente da Polícia Militar) após perseguição, já nas proximidades da Havan.

O terceiro envolvido apontou a arma para os policiais ameaçando atirar e foi ferido, a princípio com três disparos. Ele foi socorrido pelos militares e levado para a Santa Casa, mas não resistiu e morreu no hospital. Os envolvidos ainda não foram identificados e os dois presos serão levados para a Derf. Segundo o delegado Delano, o casal trabalha com venda de semijoias e os bandidos podem ter tido a informação errada que eles vendiam joias de alto valor. O caso será investigado.