‘Oportunidade faz o ladrão’: bandidos atacaram Correios porque era ‘fácil’, diz PF
Quatro suspeitos foram presos
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Quatro suspeitos foram presos
Dos cinco assaltos a agências do Correios em Mato Grosso do Sul em 2016, quatro foram esclarecidos pela Polícia Federal. Agindo de forma ‘pulverizada’, os bandidos copiavam a ação uns dos outros e aproveitavam a fragilidade de segurança das unidades para cometeram o crime. Quatro suspeitos foram presos e oito continuam foragidos.
Segundo o delegado-chefe de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, Cleo Mazzotti, os assaltos às agências de Sidrolândia, Miranda, Terenos e Ribas do Rio Pardo, já foram esclarecidos. Ao todo, quatro suspeitos foram presos por participação nos crimes, cinco estão identificados e com pedido de prisão preventiva e três ainda não tiveram a identidade confirmada.
Em todos os casos, os bandidos agiam da mesma forma, monitoravam as agências, aproveitavam o horário de fechamento para o almoço para render os funcionários e roubavam o dinheiro que estava no cofre. Na fuga, os suspeitos também repetiam o processo e fugiam usando o carro do gerente da unidade.
Ainda assim, confirme Mazzotti, os suspeitos não formavam uma quadrilha e sim agia de forma pulverizada, mudando de comparsas e número de envolvidos conforme o crime. “São criminosos locais, que aproveitam da fragilidade da segurança das agências no interior e se juntam para roubar”, explicou.
Nas quatro prisões, depois de identificados, os suspeitos foram localizados já presos pela Polícia Civil por outros crimes como roubo, fruto e até estelionato. “Apenas um dos suspeitos, que está foragido, participou de três dos crimes. Outros dois já presos participaram de dois dos assaltos. Os outros envolvidos mudou conforme a cidade”, detalhou Mazzotti.
Somando dinheiro do cofre e equipamento de segurança, os roubos as agências somaram um prejuízo de aproximadamente R$ 165 mil aos Correios. Até o momento, nos quatro casos investigados, não foi constatado a participação de nenhum funcionário do local.
Ainda conforme o delegado, o último caso registrado, o de Corguinho no dia 30 de agosto, quando o gerente da unidade foi levado como refém na fuga dos bandidos, contínua sendo investigado e ainda não há informações sobre os suspeitos.
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