Giroto e Amorim deixaram presídio na madrugada após entrega de passaporte

O terceiro preso poderá ser solta a qualquer momento

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O terceiro preso poderá ser solta a qualquer momento

Dois dias após o mandado de prisão contra o empresário João Amorim e o ex-secretário de obras do Estado e ex-deputado federal Edson Giroto ter sido expedido pela 3ª Vara Justiça Federal da Capital, o  TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) determinou a soltura da dupla. Os dois deixaram o Centro de Triagem do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande na madrugada deste sábado (9).

De acordo com o diretor-presidente da Agepen (Agência (Agência de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Su), Ailton Stropa, o terceiro preso na Operação ‘Aviões de Lama’, o empresário Flávio Garcia Scrocchio, cunhado de Giroto, só precisa entregar o passaporte à Justiça para deixar a prisão. ““A gente precisa cumprir o que é determinado pelo juiz, então ele só vai ser solto só depois que entregar o passaporte”, revelou Stropa.

Segundo informações apuradas pelo Jornal Midiamax, Amorim e Giroto esperavam pela liberação apenas na manhã de hoje, e já estava dormindo no presídio quando foram surpreendidos com a notícia da soltura.

O empresário foi liberado por volta da 1h30 da madrugada, e o ex-secretário voltou para casa uma hora depois, às 2h30 da manhã.

A defesa dos acusados conseguiu um habeas corpus junto ao TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), dando aos detidos o direito de deixar a prisão para responder o processo em liberdade.

A própria Justiça Federal havia mandando prender os três em um desdobramento da Operação Lama Asfáltica. Nesta fase, o trio é acusado pela Polícia Federal de dilapidar o patrimônio adquirido com desvios de recursos público, como forma de tentar esconder a origem do dinheiro ilícito.

Uma aeronave, avaliada em R$ 2 milhões, que seria de propriedade de Amorim, foi negociada após a deflagração da operação, mesmo sendo um bem já bloqueado por determinação judicial. Giroto e Flávio foram incluídos no processo por lavagem de dinheiro, por agirem como corretores. 

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