A área desmatada é de 40 hectares
A PMA (Polícia Militar Ambiental) fiscalizava propriedades rurais da Capital quando descobriu o desmatamento de 40 hectares em uma das fazendas. O proprietário, 39 anos, mora em Campo Grande e desenvolvia um esquema que explorava madeira protegida – árvores ameaçadas de extinção -. Ele foi multado em R$ 44 mil.
“O infrator havia desmatado uma área de vegetação, que medida em GPS perfez 40 hectares e derrubado 52 árvores da espécie aroeira (madeira protegida), sem autorização ambiental. Também foram derrubadas diversas árvores das espécies, ipê, angico e outras. A madeira derrubada no desmatamento fora transformada em estacas e palanques para cerca e estavam armazenadas no pátio da sede da fazenda”, conta a PMA.
A PMA apreendeu 510 estacas e 52 palanques de aroeira, 679 estacas de madeira de ipê e outras espécies.As atividades foram paralisadas, e o fazendeiro irá responder na justiça por desmatamento, exploração e armazenamento ilegal de madeira. Ele pode pegar até dois anos em regime fechado.
O Ibama (Instituto brasileiro do meio ambiente e dos recursos hídricos) dispõe da portaria 83 que proíbe o corte da aroeira e outras espécies de árvores de madeiras nobres, sem plano de manejo. Ainda assim, o plano precisa de aprovação pelos órgãos ambientais. As espécies, no entanto, não podem ser retiradas ainda que o desmatamento seja regulado.
