A pena será cumprida em regime fechado

Quase seis anos depois de matar a mulher estrangulada, João Batista Silvério Pereira foi condenado a 9 anos de prisão em regime fechado. O julgamento aconteceu na manhã desta sexta-feira (30), no 2ª Vara do Tribunal de Júri.

João foi indiciado por homicídio qualificado, mas durante o julgamento a defesa pediu para que o caso fosse tratado como lesão corporal seguida de morte. O Conselho de Sentença, por maioria de votos declarados, acabou condenando o acusado por homicídio simples e uma pena de 9 anos e seis meses foi fixada para ele.

Ao dar a sentença, o juiz Aluízio Pereira dos Santos acrescentou mais seis meses à pena pelo crime de violência doméstica, mas retirou um ano por João ter confessado o crime, o que ‘foi relevante para a definição da autoria’, já que a Perícia nunca chegou a concluir que houve morte violenta.

O caso

João declarou que no dia 4 de dezembro de 2010 estava em casa com a mulher, Maria Lúcia de Souza, no Bairro Bosque de Carvalho, quando os dois discutiram. Ele afirmou que a esposa se armou com uma faca e tentou agredi-lo e, para se defender, ele se esquivou e ‘passou a mão’ no pescoço dela.

Com isso, a mulher teria caído e batido a cabeça na parede. João disse que a mulher desmaiou e ele fugiu da casa e não voltou. Ele tinha medo de represálias e ainda firmou que só foi saber da morte dois dias depois, quando se apresentou à polícia.

Na versão da acusação apresentada para o juiz, é que depois da discussão, João agrediu a mulher e bateu a cabeça de Maria várias vezes na parede, antes de asfixiá-la.