Depois de 45 dias foragido, ‘Jiló’ é preso por homicídio em bar no Colibri
Ele responderá por homicídio qualificado por motivo fútil
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Ele responderá por homicídio qualificado por motivo fútil
Policiais do SIG/DPC (Setor de Investigações Gerais do Departamento de Polícia da Capital) após informações da 5ª Delegacia de Polícia de Campo Grande e apoio do Tático da Polícia Militar prenderam na noite do último domingo (12) no Bairro Los Angeles, em Campo Grande, Rogério da Silva Justino, de 32 anos, conhecido como Jiló.
Jiló estava foragido há 45 dias. Ele é suspeito de ter matado Edimar Barros Da Silva, de 42 anos, no dia 30 de abril em um bar na Rua Grace Kelly, no Jardim Colibrí II com mais de 10 tiros. Ele está preso e responderá por homicídio qualificado por motivo fútil.
Relembre o crime
De acordo com o registro policial, a polícia foi acionada e ao chegar no local encontrou a vítima Edimar Barros Da Silva, de 42 anos já sem vida com várias perfurações de arma de fogo. Edimar foi atingido por dois tiros no abdômen, seis tiros na cabeça, mais precisamente na região temporal próxima ao ouvido e no ouvido do lado direito, e um tiro no braço esquerdo. No local do crime os policiais encontraram 12 cápsulas deflagradas e dois projeteis.
De acordo com o sargento Salinas, da Polícia Militar, a equipe foi acionada por volta das 7h50 e quando chegou no local o Corpo de Bombeiros já havia atestado o óbito. A proprietária do bar relatou à polícia que o homem chegou assim que ela abriu o bar nesta manhã. Ela teria dito à polícia que assim que ouviu os primeiros disparos teria se escondido atrás do balcão e logo depois ouviu os outros.
Segundo uma testemunha, um jogo de sinuca teria gerado desavença entre vítima de autor. Até o momento o autor dos disparos não foi encontrado. O caso foi registrado como homicídio qualificado por motivo fútil na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga.
Prisão por falso testemunho
A proprietária do bar foi presa em flagrante por falso testemunho e na manhã do dia 2 de maio passou por audiência de custódia. O flagrante foi homologado pelo juiz e Cláudia Alves Machado da Silva foi encaminhada para o presídio feminino da Capital.
Segundo o delegado Hoffman D’Ávila, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, Cláudia foi autuada e presa por falso testemunho e falsa perícia durante seu depoimento na manhã do assassinato. “Ela estava negando e fazendo afirmações falsas do caso”, explica o delegado.
Durante seu depoimento, Cláudia teria dito à polícia que não conhecia a vítima, tampouco o autor, mas segundo apurado pelo delegado Hoffman a dona do bar não só conhecia, como momentos antes do assassinato jogava sinuca com os dois. “Momentos antes ela jogava sinuca com autor e vítima, os chamava pelo nome e até dançou com o autor”, conta.
“Ela sabia de várias informações e ficou negando”, diz o delegado. Investigações também chegaram à informação que o marido de Cláudia se encontra preso por roubo na Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande.
A princípio, segundo o delegado, havia sido arbitrada fiança de R$ 4.400 para Cláudia, valor que foi reduzido pelo juiz e a nova fiança arbitrada é de R$ 2 mil.
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