Conveniência no Pioneiros já havia sido alvo de bandidos há menos de dois meses

Estabelecimento foi arrombado

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Estabelecimento foi arrombado

No dia 1º de abril, a conveniência onde o assaltante Rodrigo Batista Gudim, de 21 anos, morreu em tentativa de assalto, já havia sido alvo de bandidos. Há quase dois meses, com uma semana de funcionamento, a conveniência foi arrombada e furtada. O estabelecimento fica no Pioneiros, na Rua Joana D’Arc.

Moradores do bairro onde a conveniência fica localizada chegaram a fazer reclamações ao Jornal Midiamax, sobre onda de assaltos na região. O estabelecimento fica em uma galeria de lojas, que havia sido alvo de cinco arrombamentos em um curto espaço de tempo. À época, a mulher do policial, proprietária da loja, afirmou que na madrugada do dia 1º R$ 300 haviam sido levados do caixa.

Ainda conforme a vítima, os vizinhos ao local chegaram a ouvir os cachorros latindo muito por volta das 3 horas, momento em que os assaltantes teriam cometido o furto. A mulher ainda chegou a reclamar da falta de policiamento na região durante a noite, relatando que as viaturas só eram vistas “durante o dia”.

Tentativa de assalto e morte

Rodrigo e Gabriel Lima de Oliveira, de 18 anos, chegaram na conveniência por volta das 20h40 de segunda-feira (23). Os dois estavam em uma motocicleta, desceram e anunciaram o assalto, já exigindo que o policial militar ficasse de joelhos e entregasse os pertences. Os bandidos não sabiam que a vítima era policial, mas quando o homem jogou a carteira, o registro funcional caiu.

Ao ver que a vítima era PM, Rodrigo se abaixou para pegar o documento, momento em que o policial teria sacado a arma e atirado contra o suspeito, que foi atingido no abdômen. O policial também atirou contra Gabriel, que foi socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levado para a Santa Casa.

Rodrigo não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O caso é tratado como morte a esclarecer, pois, segundo o delegado Tiago Macedo da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, o inquérito segue. O registro pode ser alterado para homicídio, mas segundo a polícia o PM teria agido em legítima defesa.

Conteúdos relacionados