Choque faz ‘pente-fino’ na Máxima após ameaças e mortes dentro do presídio
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Na manhã desta terça-feira (13), policiais do Batalhão de Choque e agentes penitenciários fazem vistoria no Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, o Presídio de Segurança Máxima. Nos últimos meses, o cenário no presídio é de ameaças entre presidiários, afetando também os agentes que trabalham no local.
Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, 70 policiais do Choque foram até o presídio nesta manhã. Eles auxiliam os agentes na vistoria, retirando os presos das celas para que sejam feitas buscas por materiais ilícitos, armas artesanais, cordas, celulares, carregadores, drogas e bebidas alcoólicas, comumente encontrados nas celas.
Na última sexta-feira outra vistoria teria ocorrido no presídio, mas os números e materiais apreendidos não foram divulgados. Recentemente, agentes penitenciários que atuam na Máxima foram vítimas de ameaças e detentos também foram alvo de ameaças e até homicídios.
Caos no presídio
No dia 22 de novembro, Leandro Barbosa Pereira, de 23 anos, foi encontrado morto em uma cela do presídio. Ele estava com uma corda artesanal amarrada ao pescoço, mas o caso foi registrado como morte a esclarecer, já que a polícia desconfiava de homicídio. Quando chegou na Máxima, transferido um dia antes, ele disse a um agente que estava jurado de morte por não ter cumprido uma missão do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Menos de duas semanas depois, na madrugada do dia 5 de dezembro, Adonias da Silveira Felipe, de 33 anos, foi assassinado na Máxima. Ele pediu transferência para as celas de isolamento, pois estava sofrendo ameaças de outros internos. Mesmo assim, nove presos teriam serrado as grades da cela, andado livremente pelos corredores, arrombado a cela isolada onde estava Adonias e o assassinado.
Os presos ainda tentaram forjar suicídio, amarrando uma corda ao pescoço do detento. Eles acabaram indiciados e são investigados pela Polícia Civil.
No último domingo, dia 11, dois presos foram indiciados por serrarem as grades da cela, na tentativa de fugirem. Um deles confessou que tentava fugir, porque tinha sido ameaçado de morte e se ficasse no local seria assassinado. Eles foram transferidos para outra cela.
Agentes penitenciários também foram alvo de ameaças dentro da Máxima. A situação no presídio seria por conta da disputa entre duas facções criminosas que atuam no estabelecimento penal. Segundo noticiado pelo Midiamax no fim de novembro, agentes penitenciários foram colocados em uma ‘lista de execução’, mas sofreriam ameaças constantes, até mesmo fora do presídio.
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