Após 7 dias ‘sumida’, amiga que ajudou em aborto caseiro presta depoimento

Grávida morreu no dia 6 de dezembro

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Grávida morreu no dia 6 de dezembro

A amiga de Aline Franco, de 26 anos, que morreu no dia 6 de dezembro depois de tentar fazer um aborto caseiro, na cidade de Porto Murtinho distante 454 quilômetros de Campo Grande, foi ouvida pela polícia após sete dias ‘desaparecida’.

O delegado que cuida do caso Rodrigo Nunes disse que Simone foi ouvida nesta terça-feira (13) e liberada. Detalhes do depoimento de Simone não foram divulgados para não atrapalhar as investigações.

Os médicos que atenderam Aline no hospital de Porto Murtinho ainda não foram chamados para depor.

O aborto

Aline Franco, de 26 anos, mãe de duas crianças, de 6 e 11 anos, viajou até Porto Murtinho para fazer um aborto. Ela estava grávida de dois meses e a família não sabia da gravidez. Na cidade se encontrou com Simone e ingeriu vários comprimidos de Cytotec, um remédio com princípios abortivos, e que teria sido comprado no Paraguai.

A mãe da jovem disse na delegacia que recebeu um telefonema de Simone afirmando que a filha teria passado mal e estava morta.

Segundo informações, depois do procedimento a jovem passou mal e foi levada para o hospital da cidade, mas omitiu do médico que teria feito um aborto e que estava passando mal por causa do calor.

Como o estado de saúde era muito crítico, ela foi encaminhada como vaga zero para o hospital Santa Casa de Campo Grande, mas na cidade de Jardim acabou morrendo dentro da ambulância. O caso foi registrado como morte a esclarecer.

 

 

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