Análise de contrato deixa segurança pública sem serviço essencial pela terceira vez
Sistema deve voltar nesta terça
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Sistema deve voltar nesta terça
Depois de apresentar problemas no mês de junho e agosto, o sistema Sigo (Sistema Integrado de Gestão Operacional) voltou a ficar fora do ar pela terceira vez na tarde desta segunda-feira (12).
Órgãos externos como, Ministério Público, Defensoria Pública e veículos de imprensa estão sem acesso ao sistema. Em junho foram três semanas fora do ar, e na época, a delegacia virtual afirmou que o problema seria um problema no servidor do Estado.
Por plantão aproximadamente são registrados 52 boletins de ocorrência, que levam aproximadamente dez minutos para serem confeccionados. Sem o sistema o número de ocorrências registradas cai para dez, e o tempo sobe para 40 minutos.
Outro problema com o sistema fora do ar é que não se tem como na hora do registro do boletim de ocorrência a consulta a antecedentes criminais.
“O Sigo está fora do ar, isso é um absurdo e traz prejuízo enorme para Mato Grosso do Sul. Estão brincando de fazer segurança pública. É um retrocesso e não podemos pensar em retroceder. Trabalhamos com informatização para dar agilidade aos procedimentos e ficam nessa briga contratual que prejudica a toda a população”, afirma Giancarlo Miranda, presidente do Sinpol (Sindicato de Policiais Civis de Mato Grosso do Sul).
Segundo a assessoria de comunicação da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), O contrato estava em análise na Procuradoria Geral do Estado, sendo aprovado ontem (Segunda-feira) no final da tarde e assinado hoje. A análise realizada pela PGE foi necessária por se tratar de um novo contrato. O sistema estará normalizado ainda nesta terça-feira (13).
Sigo
Em operação no Estado desde 2006, o Sigo é um software disponibilizado por uma empresa terceirizada, utilizado pela Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) para armazenar dados das ocorrências atendidas pela Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e outras unidades de segurança do Estado tendo como objetivo dinamizar o atendimento à população. O Sigo substituiu o antigo modelo de registro de ocorrência manual.
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