O motorista contesta a versão dada pelos rapazes que procuraram a Depac Centro

O rapaz envolvido em um suposto no fim da madrugada de domingo (22), na rampa de um buffet, que fica na Avenida Mato Grosso, no Bairro Carandá Bosque, região nordeste de , entrou em contato com a equipe do Jornal Midiamax e contestou a versão apresentada pelos rapazes que procuraram a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro da Capital para fazer a denúncia. Os nomes dos envolvidos foram preservados.

Ele contou que entre 4h30 e 5 horas saiu com a namorada de uma festa de formatura que ocorria no estabelecimento, quando percebeu que havia uma confusão na frente do local. “Havia um pessoal na rampa, porém o manobrista entregou a chave do meu carro e eu tinha que sair de lá, mas para isso precisava passar por eles, assim como a fila de carros que se formou atrás de mim”, lembra.

“Passei devagar por eles, mas o pessoal não abria para eu ir embora, até que o retrovisor do lado direito do meu carro bateu em alguém. Desci, fui dar a volta no automóvel para ver se estava tudo bem, e foi aí que começaram a chutar o meu veículo”, recorda e acrescenta, “de repente eles vieram para cima de mim. Deram socos no meu rosto e na minha cabeça”.

O condutor contou que amigos deles viram a cena e foram ao seu socorro. “Eles conseguiram tirar os rapazes de cima de mim e me mandaram ir embora, pois a situação estava sem controle”, diz o rapaz. Ele teria entrado no próprio veículo, onde estava a namorada, e saiu do local.

Mais tarde, ele ficou sabendo que os rapazes procuraram a delegacia. “Eles deram uma versão que não existiu, falaram de um atropelamento, mas não foi nada disso. Além disso, eles começaram a me ameaçar pelas redes sociais. Tirei cópia de tudo e fui também na delegacia e fiz um registro sobre os fatos. Depois levei tudo a um advogado que vai cuidar do assunto”, alega.

O caso será investigado pela Polícia Civil.