Por conta da Operação ‘Fantoche’, FCMS prorroga tomadas de contas e muda quadro
Na Capital, um dos detidos foi o coordenador financeiro do FIC no governo estadual anterior
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Na Capital, um dos detidos foi o coordenador financeiro do FIC no governo estadual anterior
No mesmo dia da operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), que investiga fraudes na liberação de cerca de R$ 500 mil em projetos culturais do FIC (Fundo de Investimentos Culturais), o Diário Oficial de Mato Grosso do Sul, substituiu a servidora Débora Gonçalves Rezende por Ivania Paula Zanchi e prorrogou o prazo das tomadas de conta especial por mais 60 dias.
Na manhã desta quarta-feira (4), quatro pessoas foram presas, sendo três em Campo Grande e uma em Ponta Porã. Na Capital, um dos detidos na investigação foi o servidor Reginaldo Pereira Peralta, que era coordenador financeiro do FIC no governo estadual anterior.
Ao todo, os projetos prorrogados somam R$ 174.977. A prorrogação é a para apuração de todos os fatos recorrentes a “Operação Fantoche”. Além do servidor Reginaldo , Márcia Nantes Garcia, Edílson Aspect de Azambuja, Débora Gonçalves Rezende também faziam árte da comissão do processos de tomada de contas especiais.
A comissão existe para apurar a legitimidade nas documentações que sustentam os projetos e outras irregularidades.
De acordo com o informado em nota pelo MPE (Ministério Público Estadual), são investigadas denuncias de que os envolvidos na liberação dos recursos eram os responsáveis pela elaboração e aprovação dos projetos culturais, recebendo propinas para isso, mediante a expedição de notas frias. O Gaeco ainda não tem o valor, em propinas, desviado dos cerca de R$ 500 mil.
Ao todo, foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Bodoquena, Conguinho, Aquidauana e Ivinhema. Foram expedidos cinco mandados de prisão e cumpridos quatro, sendo três em Campo Grande e um em Ponta Porã.
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