PMs são presos em suposta invasão de fazenda da região do Pantanal

Ao todo, nove pessoas foram detidas e encaminhadas à Polícia Civil

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Ao todo, nove pessoas foram detidas e encaminhadas à Polícia Civil

Nove homens, entre eles três policiais militares, foram presos na tarde da sexta-feira (19), em ocorrência decorrente de suposta invasão em uma fazenda na Estrada Parque, em Corumbá, 444 quilômetros a oeste de Campo Grande. Os PMs seriam lotados no BPChoque (Batalhão de Choque da Polícia Militar).

De acordo com o boletim de ocorrência, por volta das 14 horas, o capataz da fazenda compareceu ao Quartel da Polícia Militar e disse que, durante a manhã, dez homens entraram na propriedade em um veículo utilitário e duas caminhonetes. Segundo o trabalhador, um dos homens entrou em contato primeiro com a mulher dele e, depois, com ele.

Consta que o homem pediu que ele entregasse o celular e se retirasse da fazenda, pois era o atual proprietário. Ele ainda teria dito que providenciaria um caminhão para o capataz fazer a mudança.

Após a denúncia, 14 militares foram até a fazenda averiguar a situação. Quando chegaram ao local, foram recebidos pelo homem, que reafirmou ser o proprietário e, em seguida, apresentou três acompanhantes como membros da PM.

Os PMs que estavam na fazenda apresentaram as identidades funcionais aos militares que foram atender à ocorrência. O capataz disse que eram os policiais que teriam pedido o celular dele.

Ele disse não ter sido ameaçado. Mas, ter visto as armas na cintura dos policiais e ouvido tiros durante a noite anterior.

Foi solicitado que os policiais mostrassem as armas, três pistolas pertencentes ao Estado. Também foram apresentados carregadores e munições. Todo o material foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil.

Todos os envolvidos foram encaminhados à Polícia Civil para prestar esclarecimentos. O Jornal Midiamax entrou em contato com a delegacia, na manhã deste sábado (20), e foi informado de que o delegado ainda está ouvindo as pessoas envolvidas e por enquanto, não há outras informações.

O caso foi registrado como esbulho possessório, ameaça, disparo de arma de fogo, furto, porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, sequestro e cárcere privado. 

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