A operação denominada “Livro Negro” foi realizada em seis municípios 

Duas pessoas foram presas e um adolescente apreendido durante a operação “Livro Negro”, realizada na manhã desta sexta-feira (3) em Campo Grande e outros cinco municípios de Mato Grosso do Sul. A ação visa desarticular organização criminosa atuante no sistema penitenciário estadual.

De acordo com o Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, na Capital uma mulher foi presa em uma boca de fumo com 147 papelotes de cocaína e R$ 2.500 mil. Em Rio Verde foi apreendida uma pequena quantidade de droga, sem nenhum flagrante.

Já em Três lagoas, a ação acabou com a prisão de um homem, de 37 anos e a apreensão de um adolescente de 17 anos. Segundo o site Rádio Caçula, o suspeito foi identificado como Luciano e o jovem como irmão de um presidiário conhecido como “Pirigueti”.

Com os suspeitos foram encontrados dinheiro, drogas, balança de precisão e um simulacro de arma de fogo. Nos presídios de Campo Grande, Aquidauana e Dourados também houve apreensão de drogas, além de celulares e anotações que estavam com os detentos.

Operação

Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), Polícia Militar e a Agepen (Administração do Sistema Penitenciário), por meio da Gisp (Gerência de Inteligência), atuam em , Dourados, Três Lagoas, Aquidauana, Brasilândia e Rio Verde de Mato Grosso.

A ação prometia cumprir 7 mandados de busca e apreensão em residências, além de 9 vistorias em celas de presídios estaduais, ocupadas por integrantes da facção criminosa.

A operação é resultado de 5 meses de investigação e teve por objeto a apuração do crime de participação em organização criminosa, além de tráfico de drogas e associação, roubos e furtos, praticados por internos e egressos do sistema penitenciário.

Participam três promotores de Justiça, 90 policiais militares do BPChoque (Batalhão da Polícia de Choque), do Bope (Batalhão de Operações Especiais), do Gaeco e de Unidades Policiais do interior do Estado, além de 7 servidores da Gisp/Agepen e os agentes penitenciários de plantão nas unidades prisionais do sistema Agepen.

A operação foi denominada “Livro Negro” em alusão aos integrantes que, por estarem em débito, foram punidos ou excluídos da organização criminosa.