GCM e PM firmam parceria para participar de videomonitoramento em Campo Grande
Trabalho também conta com Defesa Civil e Agetran
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Trabalho também conta com Defesa Civil e Agetran
Na manhã desta terça-feira (12), o comandante do Policiamento Metropolitano da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul), coronel Francisco Assis Ovelar, a central de videomonitoramento em que a GCM (Guarda Civil Municipal) tem trabalhado nas últimas semanas. A ação já conta com parceria com a Defesa Civil e Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito).
O projeto que está em fase de adaptações e testes deve seguir até a próxima semana. “Por enquanto, estamos treinando. Serão ao menos 40 servidores destas forças que vão se revezar em turnos de 6 horas, pois a central terá funcionamento de 24 horas”, explica o secretário de segurança municipal, Valério Azambuja, para a equipe do Jornal Midiamax.
Neste período de teste já houve prisões por tráfico de drogas na área central. Pelas câmeras, os agentes viram a venda do entorpecente e passaram a informação para a equipe mais próxima. “Temos sete bases da Guarda em Campo Grande, fora as equipes da Defesa Civil que vão nos ajudar com o mapa meteorológico por conta dos atendimentos desta natureza e a Agetran, que atuará nas ocorrências que envolvam o trânsito, tanto infrações cotidianas quanto em acidentes”, diz.
Valério frisa que a PM vai reforçar a atuação. “Em conversa com o coronel do Comando Metropolitano serão de seis a oito militares que vão participar do treinamento e depois participará da escola de revezamento”.
Ele conta que o convite foi estendido à corporação dos bombeiros e PRF (Polícia Rodoviária Federal). “Os bombeiros não tem equipe para participar, infelizmente, mas a PRF deverá atuar conosco, principalmente porque temos um projeto que é ampliar”, fala.
O secretário comenta que serão de 6 a 8 câmeras que vão ser instaladas nas saídas da BR-262 (Três Lagoas e Corumbá), BR-163 (São Paulo e Cuiabá) e BR-060 (Sidrolândia). “Isso vai ajudar no trabalho dos policiais rodoviários nas questões ligadas a acidentes, apreensões e infrações de trânsito que possa surgir”.
Mudança de estrutura
Na central vai funcionar o CCO (Centro de Comando de Operações) onde haverá espaços para atendentes para as linhas do 153, da Guarda Civil Municipal, e 199, da Defesa Civil. “Daqui também vamos acionar o Corpo de Bombeiros e Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência)”.
O secretário explicou que a estrutura é existente e fica na estrutura da GCM da rodoviária antiga, no Bairro Amambai, região central de Campo Grande. “É questão de logística, ela virá pra cá para que o trabalho seja mais ágil”.
Com os equipamentos de vídeo instalados também foi observado problemas com a iluminação pública. “Isso já está sendo observado pela Agetran que vai fazer estes reparos nos locais onde há o monitoramento, a princípio, e daí em diante a intenção é expandir para outras áreas da cidade”.
Armazenamento
Atualmente há 22 câmeras de monitoramento instaladas em Campo Grande, sendo na Orla Morena, Avenida Afonso Pena, Avenida Noroeste, Rua Rui Barbosa, Avenida Mato Grosso, Rua Barão do Rio Branco, Rua Dom Aquino e Rua Cândido Mariano.
“Por enquanto, elas estão concentradas na região central, mas futuramente chegará aos bairros. Em curto prazo estamos com uma parceria com a Planurb (Instituto Municipal de Planejamento Urbano) de revitalização da Orla Ferroviária. O tempo será para os trâmites de licitações, mas acredito que em 150 dias isso será resolvido”, disse e completou que, “pelo menos sete câmeras será instaladas por lá, da altura da Afonso Pena até a Feira Central. O local terá a parte de iluminação trocada e os vagões voltaram a ser ativados, inclusive um deles será mais uma base da Guarda Civil para que possa fazer um trabalho preventivo mais de perto”.
As câmeras têm capacidade de 10 Teras. “Todas as imagens que vemos tem gravação automática e isso fica armazenado para consulta no período de 30 dias, depois vai para um backup”. Além da central de videomonitoramento, haverá outra central, que não será divulgada, que armazenará as imagens.
Os atendentes também têm o recurso de aproximar as imagens que continuam em alta qualidade. “É possível ver a placa dos veículos e os rostos das pessoas, assim como as atitudes que elas tomando. E tudo isso foi pensado, pois queremos usar projeto para identificar pessoas e veículos o mais rápido possível, por isso o projeto teve o custo de quase R$ 1 milhão de reais, sendo R$ 860 mil uma contrapartida do Governo Federal, e os demais da Prefeitura Municipal”.
Durante a fase de treinamento, o secretário explicou que as câmeras não apresentaram quaisquer tipos de problemas. “Se algo ocorrer no período de um ano, este trabalho será fornecido pelo consórcio, como foi estipulado por licitação. Depois disso, acredito que outro contrato seja firmado”.
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