Acusado foi julgado e condenado junto com o irmão por homicídio em 1989

Na noite de 13 de dezembro de 1989, o policial federal, Fernando Luiz Fernandes, então com 42 anos, realizava campana junto com outro agente, observando pessoas suspeitas de contrabando de aparelhos eletrônicos, na Rua Eduardo Santos Pereira, perto da Avenida Ceará, em Campo Grande.

Por volta das 23h30, três pessoas, duas em um Fusca, a outra em uma Brasília preta, dispararam vários tiros contra o carro onde estavam os dois agentes. Fernando Luiz foi atingido no peito e morreu de hemorragia. O colega sobreviveu ao ataque.  Hoje, como homenagem Fernando Luiz Fernandes é o nome da rua onde a superintendência da Polícia Federal está localizada, na Vila Sobrinho, em Campo Grande.

Três pessoas foram denunciadas pelo crime, Roher, Wild e Pedro, todos com o sobrenome Pacheco. Os dois primeiros irmãos e o último, pai dos dois. Além da família, Fúlvio Benites também foi denunciado, mas morreu antes do julgamento, que aconteceu 18 anos depois do crime. Os irmãos foram condenados a 9 anos de prisão.

25 anos após o homicídio, a família continuou no mundo do crime. Na última quinta-feira (21), Wild foi preso junto com o filho Bruno Schon Pacheco, de 24 anos. De acordo com a Polícia Civil, policiais da Denar (Delegacia Especializada em Repressão ao Narcotráfico) foi até uma casa na Vila Planalto cumprir um mandado de prisão expedido pela Justiça Federal contra Wild.

Os policiais foram recebidos por Bruno. Ao perceber que o pai era procurado, ele  entrou correndo na residência e depois tentou fugir levando um pacote de drogas. No local foi encontrado maconha e petrechos para o comércio de entorpecentes.

Bruno, que já possui extensa ficha policial por crimes de roubo e tentativa de homicídio, doloso, confessou aos policiais que ‘de vez em quando’ vende drogas. Mesmo algemado, ele tentou fugir dos policiais.

Após a prisão de Bruno, os policiais localizaram Wild e cumpriram o mandado expedido pela Justiça Federal.