Fato foi registrado como culposo

A família de uma mulher de 68 anos, que teve o nome preservado, procurou a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro de na manhã desta terça-feira (14) para registrar um boletim de ocorrência sobre a morte do ente querido.

Eles receberam informações de funcionários do Hospital El Kadri, onde a senhora estava internada, que ela não foi acompanhada pelos médicos, que houve falta de medicamentos que a idosa necessitava e que teriam aplicado nela um coquetel de remédios distintos ao uso comum dela.

Com base nestes argumentos, o caso foi registrado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar. O fato ocorreu no dia 17 de março, porém a família procurou a unidade policial quase um mês depois, pois foi quando teve acesso a denúncia.

Eles relataram que no dia 11 de fevereiro levou a idosa para o hospital por conta de um corte no pé, e que ela tinha diabetes, pressão alta e tomava medicamentos controlados. Depois de uns 15 dias, teve um dos dedos do pé amputado, porém o procedimento cirúrgico não foi comunicado à família com antecedência.

Dias depois, o corpo médico entendeu que a paciente precisava retirar outro dedo, mas desta vez, teriam entrado em contato com a família para pedir a autorização da cirurgia, que foi concedida. Já no dia 17 do mês passado, parentes foram avisados de que a senhora tinha morrido.

Familiares ressaltam que cuidaram do corpo da mulher e que depois tiveram conhecimento por funcionários que, “houve ministração de medicamento inadequado e também faltou medicação. Informa ainda que certos procedimentos médicos não foram feitos como por exemplo, hemodiálise”. Outra denúncia feita pelos parentes é de que, “o médico não comparecia para ver a paciente”.

A equipe do Jornal Midiamax entrou em contato com o Hospital El Kadri, mas não obteve resposta.