Condenado, Sérgio Assis diz que é ‘absurdo passar de vítima a réu’

Ele vai recorrer dos seis anos de semiaberto

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Ele vai recorrer dos seis anos de semiaberto

Mesmo tendo a pena mais branda dos cinco condenados no escândalo envolvendo políticos, empresários e adolescentes, o ex-deputado estadual Sérgio Assis considera a condenação que recebeu absurda. Na tarde desta quinta-feira (17) o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) divulgou veredito proferido pelo juiz Marcelo Ivo de Oliveira que o condenou a seis anos em regime semiaberto por exploração sexual de vulnerável.

“Isso é um absurdo porque me colocaram como culpado. Lógico que vou recorrer, sem dúvida, não tem fundamentação nenhuma (a decisão), nunca vi esses caras, nem os conheço, elas falaram em depoimento que não sabiam quem eu era”, disse o ex-parlamentar referindo-se aos articuladores da extorsão Fabiano Otero e Luciano Pageu e às duas adolescentes envolvidas no caso.

“No depoimento todos disseram que nunca me viram. De vítima de extorsão eu passei a ser réu”, completou Assis que é o único beneficiado com regime semiaberto. Além dele, os ex-vereadores Alceu Bueno e Robson Martins foram condenados a 8 e 9 anos respectivamente. Os três podem recorrer em liberdade.

Luciano, que já está em reclusão e Fabiano, que cumpre prisão domiciliar, não poderão recorrer em liberdade. O primeiro vai cumprir 21 anos e 7 meses de pena, já o segundo conseguiu reduzir de 23 anos para 11 anos e 11 meses porque contribuiu com as investigações. Os dois eram responsáveis por induzir as adolescentes a manterem relações sexuais com homens públicos e depois extorqui-los com gravações de vídeo que as meninas faziam escondidas durante os programas.

Conteúdos relacionados