Cabo é ‘humilhada’ por superior que alega insanidade mental após denúncia

PMMS não respondeu sobre o caso

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PMMS não respondeu sobre o caso

Uma cabo da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) que trabalha na Policlínica foi agredida verbalmente por um tenente-coronel após perguntar a matrícula do militar para fazer a ficha cadastral. A informação é que o servidor tinha uma consulta odontológica marcada e se recusou a se identificar. Com a denúncia, o militar de patente maior teria alegado insanidade mental.

De acordo com testemunhas, o tenente-coronel ao ser questionado pela atendente sobre a identificação para que a ficha pudesse ser feita, começou a gritar com a cabo dizendo que era impossível ela não saber quem ele era.

Com isso, ele teria a humilhado e teve que ser contido por outros militares, pois queria agredí-la. O caso foi denunciado na corregedoria da PM e a está sendo atendido pela Comissão de Direitos Humanos da ACS (Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul).

A ACS informou que, “o advogado da Comissão, Laudo César Pereira, já solicitou imagens do circuito interno de segurança ao comandante da unidade. A denúncia indica que, inclusive, a policial só não foi agredida fisicamente porque outros policiais seguraram o oficial. Já o presidente da Comissão de Direitos Humanos, Edmar Soares da Silva, garantiu rigor na apuração dos fatos”.

“A ACS criou a Comissão justamente para evitar que casos como esses se repitam. Não é o primeiro e, infelizmente, não será o último. A Associação vai apurar com rigor e requerer diligências necessárias para proteger a policial”, garantiu Edmar.

Retorno

A equipe do Jornal Midiamax entrou em contato com a assessoria da PM para saber quais serão as providências tomadas pela instituição sobre o caso, porém até o momento da publicação desta matéria, não houve o retorno sobre o caso.

Os nomes dos envolvidos foram preservados.

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