Proteção é uma das exigências do sindicato

Os agentes penitenciários ameaçaram entrar em greve no mês de maio caso a segurança pessoal dos servidores não fossem reforçadas, porém houve uma promessa que as exigências seriam cumpridas. Na quinta-feira (9), o diretor-presidente da (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Ailton Stropa Garcia, se reuniu com um representante da CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos) para discutir a aquisição de coletes “multiameaças”, que serão utilizados por agentes penitenciários em serviço.

O compromisso do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Justiça e Segurança Pública, é que sejam adquiridos 150 coletes para a agência penitenciária. A iniciativa atende a uma solicitação do (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária).

Durante o encontro, que contou com a participação do presidente do Sinsap, André Santigo, foi discutida a necessidade de que o coletes, que inicialmente seriam apenas à prova de balas, fossem do tipo multiameaças, pois, além de garantir a proteção balística convencional, protegem contra ataques com armas brancas ou objetos pontiagudos, blindando frente, costas e lateral do corpo.

A intenção é que os coletes sejam do tipo III-A, maior proteção possível entre os de uso permitido, chegando a suportar até tiros disparados de armas tipo .44 Magnum e 9 mm.

De acordo com o diretor-presidente da Agepen, Ailton Stropa Garcia, a CBC é a única empresa que fabrica esse tipo de material no país e, por isso, a compra dispensa a realização de processo licitatório. “Estamos negociando para que os coletes saiam pelo menor preço possível”, destaca. Pela tabela, cada colete custa entre R$ 1.950 e R$ 3.050, dependendo do tamanho.

Também participaram do encontro o representante da CBC, Pedro Magno, e o diretor de Operações da Agepen, Reginaldo Regis.