Suspeito de entregar bomba que feriu cinegrafista se apresenta à polícia

A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou há pouco que um homem envolvido na ação que feriu o cinegrafista Santiago de Andrade, da Rede Bandeirantes de Televisão, no último dia 6,  se apresentou, durante a madrugada, na 16ª Delegacia de Polícia (DP), na Barra da Tijuca, onde negou sua participação no crime. Ele é […]

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou há pouco que um homem envolvido na ação que feriu o cinegrafista Santiago de Andrade, da Rede Bandeirantes de Televisão, no último dia 6,  se apresentou, durante a madrugada, na 16ª Delegacia de Polícia (DP), na Barra da Tijuca, onde negou sua participação no crime. Ele é o estudante universitário Fábio Raposo e trabalha como tatuador. No depoimento, Fábio alegou ter encontrado o artefato no chão, entregando-o para uma segunda pessoa, que o teria acendido.

O cinegrafista ferido cobria uma manifestação popular de protesto na Central do Brasil, contra o aumento da passagem de ônibus de R$ 2,75 para R$ 3, que começou a vigorar neste sábado  (8), e acabou ferido por uma bomba identificada pela polícia como sendo do tipo rojão de vara. Ele permanece em coma induzido no Hospital Municipal Souza Aguiar, em estado muito grave, segundo boletim liberado hoje pela manhã.

Segundo o delegado Maurício Luciano de Almeida, titular da 17ª DP, em São Cristóvão, ao ver que foi gravado em imagem feita pela TV Brasil pouco antes de o cinegrafista ser atingido, o rapaz identificado durante a manifestação trajando uma bermuda preta e tendo uma tatuagem na panturrilha resolveu se apresentar espontaneamente à polícia. As informações do delegado, responsável pelas investigações do caso, foram exibidas hoje pelo Jornal GloboNews.

Na reportagem, o delegado disse que, embora o rapaz tenha negado participação, as imagens fornecidas pela TV Brasil  mostram que os dois atuavam em conjunto durante o protesto e que ambos serão responsabilizados pelos mesmos crimes: tentativa de homicídio e por crime de explosão. A matéria foi ao ar na edição dessa sexta-feira (7) do Repórter Brasil Noite.

O rapaz foi liberado por ter se apresentado à delegacia espontaneamente e por não ter havido flagrante.  O próximo passo das investigações será analisar as imagens da Companhia de Engenharia  de Tráfego  do Rio de Janeiro (CET-Rio), da SuperVia e do Comando Militar do Leste (CML) para tentar encontrar a fisionomia do suspeito que acionou a bomba. Na próxima segunda-feira (10), está programado o depoimento à polícia do fotógrafo do jornal O Globo que afirma ter visto o momento exato em que o principal suspeito deflagrou o rojão que feriu o cinegrafista.

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