A Polícia Civil realiza nesta sexta-feira (11) a reconstituição da morte do ciclista Alisson Cristian Valter Bueno, de 16 anos, que morreu na noite do dia 15 de março, em uma das alças do cruzamento da Rua Ceará com a Avenida Afonso Pena, no bairro Miguel Couto, em Campo Grande.

A Ceará foi interditada nos dois sentidos, um lado até a alça que vai para a Rua Ricardo Brandão e a alça do outro lado, sentido Ceará- Afonso Pena. No local estão quatro testemunhas e o advogado acusado do atropelamento, Ciliomar Maques Filho, 27 anos, que dirigia o Peugeot 307 placas NRJ-0998.

As testemunhas contam ao delegado que investiga o caso, Dimitri Palermo, da 3ª DP, como ocorreu o atropelamento, enquanto Ciliomar reproduz a rota que fez no dia em um carro com peritos.

Segundo uma das testemunhas a bancária Priscila Pires, de 29 anos, Alisson acompanhou o carro em que ela estava com o noivo em toda descida da Ceará até o sinaleiro que dá acesso à alça em que o ciclista foi atropelado.

“Em vez do Alisson atravessar na faixa para subir a alça ele cruzou na diagonal pelos carros e foi neste momento que ele foi atropelado. Meu noivo chegou a seguir o advogado que atropelou e quando o abordamos ele falou que não voltaria, porque sabia que ia acontecer e queria escapar do flagrante além de admitir que tinha bebido”, afirmou Priscila acompanhada do noivo.

Outra testemunha, Alessandra Marinho, de 35 anos, disse que descia a Ceará em um carro dirigido por uma amiga quando viu o ciclista derrubando uma sacola que estava na mão, mas disse que não parou e por isso não sabe como aconteceu o acidente.

Dias depois do acidente outra testemunha disse que Alisson teria se desequilibrado ao tentar pegar a sacola e que acabou entrando na frente do carro do advogado e causando o acidente.