A Polícia Civil ainda está no aguardo do laudo necroscópico que apontará a causa da morte da menina Samila Barbosa de Oliveira, de 5 anos, em Cassilândia, a 430 quilômetros de Campo Grande. De acordo com o delegado Alexandro Mendes, a polícia também espera uma manifestação do CRM (Conselho Regional de Medicina) sobre o caso.

Conforme o delegado, a polícia ouviu pai, mãe e funcionários do hospital, que relataram que a menina morreu imediatamente após a injeção que foi aplicada na Santa Casa do município. Mendes diz que a morte imediata da criança, a princípio, não é compatível com as possibilidades de asfixia e de choque anafilático. Em ambos as situações, a criança teria tido a reação, que poderia evoluir para o óbito, mas não imediatamente, como foi o caso.  A hipótese de erro médico não é descartada pela polícia.

Conforme a autoridade policial, o perito responsável pelo laudo pediu a prorrogação do prazo para entrega do exame, mas a expectativa é de que ainda este mês o laudo esteja pronto e aponte a causa da morte da criança.

Morte

No dia 26 de agosto, a menina foi levada ao médico porque estava com dor na garganta, e depois de ser medicada, morreu nos braços da mãe.

A Santa Casa do município divulgou uma nota lamentando a morte da criança. No texto, o hospital informa que os medicamentos utilizados são de uso rotineiro e foram administrados dentro das doses recomendadas ao quadro clínico.

Além disso, segundo a nota, o atendimento foi realizado de imediato por uma equipe composta por três médicos, conjuntamente aos enfermeiros, os quais se esforçaram ao máximo para salvar a vida da menina.