Quatro dias após uma mãe dizer que encontrou um rato morto em uma caixa de leite em Crissiumal, no noroeste do Rio Grande do Sul, a Polícia Civil revelou que o produto é da marca Elegê.

O caso foi encaminhado para o MP (Ministério Público) de Crissiumal, que investiga quando o rato entrou no leite, se antes ou depois de o produto ter sido aberto.

De acordo com o MP, o material sobre o caso chegou como “recebimento diverso”, que é uma etapa antes de virar inquérito. O promotor Ronaldo Arbo ouviu a vítima e solicitou que a Vigilância Sanitária examine outros litros de leite do mesmo lote para ver se houve contaminação. A perícia será feita nas caixas de leite e também no próprio rato, para verificar a quanto tempo ele estaria no leite.

O delegado local, William Garcez, aconselhou que as pessoas que tiverem acesso ao lote TT09IS/04:42 procurem as autoridades.

A moradora de Crissiumal disse que encontrou o animal enquanto preparava o café da manhã para os seus filhos na última sexta-feira e registrou a ocorrência no mesmo dia. Segundo a polícia, a caixa não foi violada e apenas não tem o lacre na tampa.

A equipe de reportagem tentou entrar em contato com a Elegê, mas até o fechamento da matéria não obteve retorno.