O primeiro homem morto durante uma operação policial na Islândia tinha 59 anos e sofria de doença mental crônica. Sævarr Rafn Jónasson morreu ontem após abrir fogo em sua residência, configurando o primeiro caso de uma morte causada pela polícia da Islândia em toda a sua história.

Segundo informações dos portais nórdicos Iceland Review, Rúv e Vísir, o homem já havia se envolvido anteriormente em incidentes na Islândia e na Noruega, e em 1986 já teria sido acusado de tentativa de homicídio e posto sob custódia.

Ele já havia passado períodos internado em um hospital psiquiátrico e em um lar para pessoas com deficiências, e depois foi transferido para o apartamento onde morava até ontem, no subúrbio Árbær, no leste da capital Reykjavik, onde era mantido sob cuidados.

Mesmo assim, Sigríður Ósk Jónasdóttir, irmã de Sævarr Rafn Jónasson, disse não haver recursos suficientes em seu país para tratar pessoas com problemas mentais e teme que outros possam ter destino similar ao de seu irmão.

Na operação desta segunda, os policiais tentaram dialogar e demover o homem antes de invadir seu apartamento para imobilizá-lo. Ele seguiu efetuando disparos com sua arma, de modo que os policiais foram forçados a disparar contra o homem. Ele foi levado a um hospital, mas não resistiu.