Policial é preso por suspeita de furto de grama e liberado horas depois em BH

Um policial civil foi preso na madrugada desta sexta-feira por suspeita de furtar grama, terra e entulho de uma área às margens do Anel Rodoviário, em Belo Horizonte. O agente e outras três pessoas, inclusive um adolescente, foram levados pela Polícia Rodoviária Estadual de Minas Gerais (PRE-MG) à delegacia de plantão. O grupo prestou depoimento […]

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Um policial civil foi preso na madrugada desta sexta-feira por suspeita de furtar grama, terra e entulho de uma área às margens do Anel Rodoviário, em Belo Horizonte. O agente e outras três pessoas, inclusive um adolescente, foram levados pela Polícia Rodoviária Estadual de Minas Gerais (PRE-MG) à delegacia de plantão. O grupo prestou depoimento e foi liberado ainda na manhã de hoje.

Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, o delegado responsável pelo plantão “viu que o policial não tem ligação com o furto”, e que os outros três suspeitos eram “conhecidos” do agente. Porém, o setor de comunicação da polícia não soube informar por que o agente não havia denunciado o furto ao flagrar o crime.

“O delegado entendeu que não houve crime, pelo fato de a prefeitura não ter representado (pela posse da grama e do entulho)”, disse a assessoria de imprensa da Polícia Civil. O delegado de plantão deve passar o caso à 1ª delegacia do Barreiro, responsável pela investigação do caso. Porém, o registro já passará às mãos do próximo delegado com uma recomendação do plantonista de que não houve crime de furto.

PRE-MG diz que aconteceu crime de furto em rodovia

A PRE-MG afirmou que flagrou os suspeitos furtando o material, que era colocado em um veículo. “A situação do flagrante existiu, estava realmente ocorrendo um furto de material e nós encaminhamos para a delegacia. Agora, a providência é do delegado”, disse o sargento Vitor Moreira, do Batalhão de Polícia Militar Rodoviária.

“Diante da ocorrência de flagrante, a gente faz o registro e encaminha para o delegado. É o delegado que faz o inquérito para fazer a investigação, aquela parte de polícia judicial”, afirmou ele. “Não cabe à Polícia Rodoviária Estadual julgar se a prefeitura vai reclamar ou não.”

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