PM é preso por violar local onde empresário foi morto em Goiás

Um policial militar foi preso na segunda-feira em Anápolis (GO), a 50 quilômetros de Goiânia, por violar o local onde ocorreu o assassinato do dono de um lava-jato. De acordo com a delegada Marisleide dos Santos, o PM retirou uma arma – que pertencia à vítima – de dentro de um frigobar usado como armário […]

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Um policial militar foi preso na segunda-feira em Anápolis (GO), a 50 quilômetros de Goiânia, por violar o local onde ocorreu o assassinato do dono de um lava-jato. De acordo com a delegada Marisleide dos Santos, o PM retirou uma arma – que pertencia à vítima – de dentro de um frigobar usado como armário e a colocou no bolso.

Questionado pelas equipes que estavam no local, o policial militar justificou que iria apresentar a arma à polícia. No entanto, durante uma distração, ele recolocou o revólver no mesmo local. “Cheguei lá, localizei a arma e as equipes me fizeram o relato do caso. Trouxemos o PM para a delegacia ele foi atuado por fraude processual qualificada por violação do local de crime”, explicou a delegada.

O policial confirmou que era amigo da vítima. “Os policiais que fizeram o levantamento do local do crime contaram que o PM preso relatou a eles que a vítima estava sendo ameaçada e que tinha emprestado a arma para o empresário se defender, mas na delegacia ele negou que disse isso”, informou Marisleide.

A arma possui um registro falso. O PM pagou fiança de 15 salários mínimos – pouco mais de R$ 10 mil – e irá responder ao processo em liberdade. “A Polícia Militar foi informada e fará sindicância. O PM deve ser colocado em serviço administrativo até o fim dos procedimento”, disse a delegada.

O crime

De acordo com a Polícia Civil, dois homens com capacetes chegaram em uma moto no lava-jato e fizeram mais de cinco disparos contro o proprietário, que morreu no local. O filho da vítima, de 16 anos, também foi ferido, mas não corre risco de morte.

O empresário já tinha sido preso e tem envolvimento em outras investigações, principalmente relacionadas a tráfico de drogas. Segundo a delegada, a arma que está em sua posse pode ter sido usada em outros homicídios.

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