Polícia queima quase uma tonelada de drogas em Costa Rica

Depois de três horas foi incinerado nesta quarta-feira (5) por volta das 10 horas quase uma tonelada e meia de entorpecente em Chapadão do Sul/MS pela Polícia na caldeira da empresa Iaco Agrícola, distante cerca de 40 Km da cidade. O delegado Cleverson Alves dos Santos informou ao Hora da Notícia que essa foi à maior queima de droga realizada em Costa Rica até hoje. Ainda de acordo com ele em três anos já foram incineradas seis toneladas de drogas.

A droga estava armazenada na delegacia de polícia de Costa Rica essa quantidade de entorpecente levou o delegado a pedir ao juiz da comarca a liberação para incinerar logo após a apreensão.

O juiz da comarca, Marcos Magalhães acompanhou o trabalho e disse ao Hora da Notícia que Costa Rica vem se desenvolvendo nos últimos anos e os criminosos também vem se organizando e aproveitam da modernidade, “nós temos que acompanhar com agilidade, o poder judiciário trabalha em sintonia com a polícia”, afirmou. O magistrado destacou que falta a presença de agentes penitenciários na cadeia para cuidar dos presos, de acordo com ele a droga fica armazenada na delegacia.

O promotor de Justiça, Bolívar Luís da Costa Vieira acompanhou a queima e disse ao Hora da Notícia que essa foi uma boa medida adotada pelo delegado para não deixar a delegacia vulnerável com a droga armazenada no local.

O promotor disse ainda que espera poder contar nas próximas incinerações com a colaboração das empresas instaladas em Costa Rica que tem caldeiras, “devem colaborar para que seja feita a incineração no município, é longe para termos que vir aqui”.

Já promotor de justiça George Cassio Tiosso Abbud ressaltou a necessidade de maior policiamento ostensivo da PRF (Polícia Rodoviária Federal) na rodovia BR 163 uma vez que os traficantes transitam sem serem incomodados, “é um quantidade expressiva de drogas”, disse.

O escrivão, Waldir Marcondes, responsável pelo cartório central da delegacia agradeceu ao diretor superintendente da Iaco, Edson Rocha pela liberação da caldeira. De acordo com ele essa atitude ajudou muito, “do contrário teríamos que enviar a droga para o Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) em Campo Grande”.

A operação foi acompanhada por peritos de Paranaíba/MS, agentes da Vigilância Sanitária do Município e Polícia Civil, Policia Militar, Polícia Militar Ambiental e pela Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises).