Polícia identifica hackers que furtaram fotos de Carolina Dieckmann

A polícia do Rio de Janeiro informou, na noite deste domingo, que já identificou as pessoas que furtaram fotos íntimas da atriz Carolina Dieckmann, 33. Três suspeitos vivem no interior paulista e um em Minas Gerais. De acordo com Gilson Perdigão, delegado da divisão de Repressão a Crimes de Informática do Rio de Janeiro, os […]

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A polícia do Rio de Janeiro informou, na noite deste domingo, que já identificou as pessoas que furtaram fotos íntimas da atriz Carolina Dieckmann, 33. Três suspeitos vivem no interior paulista e um em Minas Gerais.

De acordo com Gilson Perdigão, delegado da divisão de Repressão a Crimes de Informática do Rio de Janeiro, os e-mails enviados pelos crackers para Carolina permitiram rastrear a localização dos suspeitos. Ao longo deste domingo, os quatro acusados foram abordados, em suas casas, pela polícia e tiveram seus computadores, pen drives e smartphones apreendidos com autorização judicial.

Ainda segundo a polícia, que não revelou o nome dos suspeitos, o quarteto agiu de forma articulada. Um deles foi responsável por fazer os contatos via e-mail com a atriz, enquanto outro cuidou de publicá-las no site Imagearn, hospedado nos Estados Unidos.

Na avaliação do advogado de Carolina, Antonio Carlos Almeida Castro, o Kakay, a investigação deixou evidente que os suspeitos atuaram como uma quadrilha para furtar dados com a intenção de extorquir sua cliente. Um dos hackers chegou a pedir 10 mil reais à Carolina para não divulgar suas imagens. Nas fotos, a atriz aparece nua e em poses íntimas.

Logo ao receber o primeiro contato dos crackers, Carolina procurou a polícia, que orientou a atriz a dar continuidade à troca de e-mails. A intenção da polícia era conseguir um flagrante do cracker. A tentativa, no entanto, não foi bem sucedida, uma vez que os crackers desistiram da negociação e publicaram as fotos na web há pouco mais de uma semana.

A polícia do Rio deve indiciar os quatro suspeitos por crime de formação de quadrilha, furto de dados e tentativa de extorsão. Se condenados, os acusados podem pegar até dez anos de prisão.

No final de 2011, fotos de nudez da atriz Scarlett Johansson também vazaram na internet. Na ocasião, Scarlett disse que mantinha fotos nuas em seu smartphone, feitas para serem enviadas a seu então marido. O caso foi investigado pelo FBI e o cracker americano Christopher Chaney, 35 anos, acabou preso pela polícia e confessando ter furtado as imagens.

Chaney também furtou dados online de outras celebridades, como a cantora latina Christina Aguilera. Chaney argumenta em sua defesa que nunca obteve lucro com os dados que acessou e divulgou indevidamente e alegou agir motivado pelo desafio de obter dados de personalidades célebres.

 

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