Operação policial prende servidores e lacra Prefeitura de Aquidauana por fraudes

Cinco servidores estão presos e policiais cumprem mandados de busca e apreensão no prédio da Prefeitura. Investigação aponta suposto esquema de desvio de dinheiro público com notas fiscais frias e contratações irregulares.

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Cinco servidores estão presos e policiais cumprem mandados de busca e apreensão no prédio da Prefeitura. Investigação aponta suposto esquema de desvio de dinheiro público com notas fiscais frias e contratações irregulares.

Uma operação do Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul fechou nesta quinta-feira (26) a Prefeitura de Aquidauana, a 143 quilômetros de Campo Grande. Policiais e homens do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) cumpriram cinco mandados de prisão temporária contra servidores públicos.

Segundo informações do MPE-MS, ainda há 13 mandados de busca e apreensão em andamento, por isso o acesso ao prédio da prefeitura aquidauanense está restrito a funcionários que estão auxiliando nas buscas.

Desvio de dinheiro público

As investigações começaram em abril, quando os Promotores de Justiça das 2ª e 3ª Promotorias de Justiça da Comarca de Aquidauana, José Maurício de Albuquerque e Antenor Ferreira de Rezende Neto, pediram apoio na apuração de suposto esquema de desvio de dinheiro público.

Os trabalhos do Gaeco chegaram a indícios de irregularidades como o fornecimento fraudulento de combustível, emissão de notas fiscais frias, contratação irregular de funcionários comissionados e favorecimento em concurso público.

Segundo as investigações, assessores e servidores da Prefeitura de Aquidauna estariam se valendo das funções para a prática de delitos, como peculato (desvio de dinheiro público), falsidade ideológica, fraude em concurso público e formação de quadrilha.

Os mandados de busca estão sendo realizados com sucesso na prefeitura de Aquidauana e cinco prisões já foram efetuadas. Os nomes serão divulgados ainda nesta manhã.

No total, 30 policiais participam da Operação Parajás, coordenada pelo Promotor de Justiça Marcos Alex Vera de Oliveira, com auxilio dos Promotores de Justiça Claudia Loureiro Ocariz Almirão, do Gaeco da comarca de Dourados, José Maurício de Albuquerque e Antenor Ferreira de Rezende Neto.

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