Falso médico é preso pela polícia clinicando no interior de Mato Grosso do Sul

Rapaz de 28 anos atendia como clínico geral na cidade de Costa Rica. Ele afirma que recebia um salário mensal de R$ 15 mil da prefeitura da cidade.

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Rapaz de 28 anos atendia como clínico geral na cidade de Costa Rica. Ele afirma que recebia um salário mensal de R$ 15 mil da prefeitura da cidade.

Em trabalho conjunto entre a Polícia Civil e a Polícia Militar de Costa Rica foi preso na tarde dessa quinta-feira, 1º de novembro, Bruno Moreno Willian da silva, de 28 anos. Ele estava há pelo menos dois meses atuando como clínico geral na Fundação Hospital de Costa Rica. Porém, o rapaz não tem formação superior que o habilita para tal função.

De acordo com o delegado Cleverson Alves dos Santos uma pessoa ligou anonimamente na delegacia da cidade denunciando que Bruno não era médico. O delegado foi até o hospital e o convidou para prestar esclarecimentos na unidade policial. De imediato o rapaz negou estar exercendo ilegalmente a medicina, inclusive ficou alterado durante a conversa.

Depois Bruno acabou confessando que não era médico. A equipe de investigação descobriu que o rapaz já aplicou o mesmo golpe nos estados da Bahia, Minas Gerais e São Paulo. Na casa que ele alugou e mobiliou na cidade, os policiais encontraram mais de 20 identidades falsas com outros nomes, mas todos iniciando com Bruno. Além disso, foram encontrados falsos diplomas de habilitação de médicos e ainda certificados de especializações sem qualquer validade.

Ao delegado, Bruno disse que ele mesmo fazia os documentos falsos usando registros profissionais (CRM) de verdadeiros médicos. Para provar a prática do crime, além da confissão do rapaz, o delegado disse que já está de posse do prontuário dos pacientes que foram atendidos pelo falso médico na data de hoje.

Para a polícia, Bruno disse que foi contratado pela prefeitura municipal de Costa Rica por um salário mensal de R$ 15 mil. De acordo com o delegado, o rapaz afirma que fez 5 anos de medicina, mas isso já foi desmentido com base em levantamentos da polícia. Ele também afirma que os pais são médicos, mas mesmo a informação sendo correta isso não o credencia como tal.

Bruno será enquadrado pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica e exercício ilegal da profissão. O delegado Cléverson vai pedir a prisão preventiva do falso médico.

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