Num intervalo de três dias duas bombas apareceram misteriosamente em Dourados sem que a polícia conseguisse saber o nome do responsável pela fabricação e colocação das bombas em pontos diferentes da cidade.

O detetive particular Givaldo Ferreira dos Santos com mais de trinta anos de experiência na área de investigação criminal afirmou que a colocação de bombas falsas só pode ser uma ação do crime organizado.

Na opinião do detetive que é diretor da ABIP (Associação Brasileira de Investigação Profissional) as bombas estão sendo feitas por bandidos ligados a grupos do crime organizado possivelmente com integrantes presos na Penitenciária de Segurança Máxima Harry Amorim Costa. Como forma de testar a competência da polícia douradense.

Givaldo afirmou que enquanto um grande contingente de policiais se desloca para cuidar da bomba os bandidos se aproveitam da situação para cometer crimes na cidade ou para desviarem a atenção dos organismos policiais de suas atuações criminosas.

A primeira bomba foi encontrada pela polícia na última terça-feira dia 22, na esquina das ruas Benjamin Constant com Major Capilé na região central de Dourados. Neste local, depois de denúncia anônima a policia encontrou um artefato com aparência de sete bananas de dinamite. Neste caso a policia descobriu que a bomba era falsa e não passava de ima brincadeira de mau gosto.

Na noite de segunda-feira a Polícia foi acionada através de denúncia feita através do telefone 190 para averiguar a existência de uma bomba em frente ao prédio da agência da Caixa Economia Federal na Avenida Weimar Torres também no centro da cidade.

Uma equipe do GATE (Grupo de Ações Táticas Especiais) teve que deslocar de Campo Grande e percorrer 230 km para desativar a bomba que foi desativada.

Nos dois casos pessoas viram as bombas e por desconhecimento e medo de exploração acionaram a Polícia. O detetive Givaldo disse que os casos devem ser investigados com profundidade para evitar que os bandidos armem uma bomba de verdade e pessoas inocentes sejam feridas e possam ocorrer até mortes.