Maurício Florêncio Rodrigues, de 25 anos, planejava matar dois de uma mesma família; ele atirou contra a casa das vítimas antes de ser capturado

Uma família moradora na rua Oscar Braga, no bairro Panorama, na região do bairro Tiradentes em Campo Grande, procurou à Polícia Militar depois de ser ameaçada de morte por um traficante, na noite desse domingo (23).  Maurício Florêncio Rodrigues, de 25 anos, o suspeito, acabou preso após atirar na casa das vítimas e ser flagrado com droga.

De acordo com G. S. de S., o desentendimento começou após ele e seu filho O. D. de S. N., irem até a casa de Maurício à procura de seu outro filho G. Jr que há dois dias estava fora de casa. O traficante não teria gostado da ida dos familiares de G. Jr até a sua casa. Por isso discutiu com G. e entrou em luta corporal com O.. Durante a briga, o traficante acabou ferido no cotovelo e por este motivo ameaçou que mataria todos da casa.

As vítimas contaram que em seguida Maurício pegou uma motocicleta e saiu à procura de uma arma de fogo. Com medo, pai e filho foram até o pelotão da PM informar a situação.

Com todos da família, os militares foram até a casa de Maurício, porém encontraram somente a esposa dele J. M. da S., de 18 anos. Ela contou aos policiais que ele tinha comentado que estava ferido por ter se envolvido em briga e sido atropelado pelo primo de O. Quando os militares chegaram à casa da vítima estava uma viatura do Garras (Grupo Armado de Repressão a Assaltos, Roubos e Seqüestros) que havia sido acionada por vizinhos ao ouvirem tiros.

O autor dos disparos foi encontrado na casa no pai, no Jardim Noroeste. Ele e G. A., dono da arma, estavam escondidos dentro de um veículo Monza. Aos policiais, Maurício assumiu ter ido até o imóvel para matar O. e seu primo, mas não os encontrou e apenas atirou duas vezes no local.

O traficante também admitiu que em sua casa, onde foram encontrados 50 gramas de cocaína e 420 de maconha, funcionava uma boca de fumo. O traficante, a esposa e o dono da arma acabaram presos e levados à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da vila Piratininga.

[Os familiares não tiveram seus nomes divulgados por preservação]