Presos em Alcinópolis tiveram sigilo telefônico quebrado e outros podem ser presos

Os seis suspeitos de terem envolvimento no assassinato do presidente da Câmara Municipal de Alcinópolis, Carlos Antonio Costa Carneiro (PDT), 40 anos, em outubro de 2010 tiveram o sigilo telefônico quebrado e a Polícia Civil afirma que outras pessoas podem ser presas.  Segundo o delegado Sidnei Alberto, as investigações estão em andamento há nove meses […]

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Os seis suspeitos de terem envolvimento no assassinato do presidente da Câmara Municipal de Alcinópolis, Carlos Antonio Costa Carneiro (PDT), 40 anos, em outubro de 2010 tiveram o sigilo telefônico quebrado e a Polícia Civil afirma que outras pessoas podem ser presas. 

Segundo o delegado Sidnei Alberto, as investigações estão em andamento há nove meses e há possibilidade de mais pessoas envolvidas no caso serem presas. Alguns dos suspeitos estão sendo ouvidos na Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (DERF). 
Na manhã desta quarta-feira (20) foram presos prefeito Mané Nunes (PR), o presidente da Câmara Valter Roniz (PR), vice-presidente Valdeci Lima (PSDB), mais conhecido como Passarinho, primeiro secretário Enio Queiroz (PR), o comerciante Ademir Luiz Muller e a namorada de Irineu Maciel, acusado de efetuar os tiros contra o vereador, Gildete.Todos suspeitos de terem algum envolvimento com a morte de Carneiro.
 O caso
O presidente da Câmara Municipal de Alcinópolis, Carlos Antonio Costa Carneiro (PDT), de 40 anos, foi assassinado com três tiros, por volta das 13h, do dia 26 de outubro de 2010, ao lado do hotel Vale Verde, na avenida Afonso Pena esquina com a rua Guia Lopes, em Campo Grande. Carlos é filho do vice-prefeito do município, Alcino Carneiro. 
Segundo testemunhas, um dos suspeitos identificado pela polícia como Irineu Maciel, de 38 anos, foi visto próximo ao vereador, que estava na calçada, como se estivessem conversando, em seguida ouviram os disparos.
Após disparar contra a vítima, o autor correu ao encontro de Aparecido de Souza, de 28 anos, que o esperava em uma motocicleta Yamaha, de placa HSN 2741, de Campo Grande/MS. 
A dupla foi presa após ser perseguida por dois investigadores da DGPC (Diretoria Geral da Polícia Civil) que passavam pelo endereço em uma viatura descaracterizada e presenciaram o crime.
Segundo os policias, durante a perseguição chegaram a atirar três vezes contra os autores que foram impedidos de fugir após derraparem e caírem ao chão. Eles foram presos pelo Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Sequestros). 
Aos policiais eles disseram terem sido contratados para executar o vereador pelo valor de R$ 20 mil, mas não disseram ainda quem teria encomendado o crime.